sábado, 28 de fevereiro de 2015

ORAÇÃO À MARIA





Todas as gerações vos proclamem
bem-aventurada, ó Maria!
 Crestes na mensagem divina e em vós se cumpriram
grandes coisas, como vos fora anunciado.
Maria, eu vos louvo! Crestes na encarnação o Filho de Deus no vosso seio virginal e vos tornastes Mãe de Deus. Raiou, então, o dia mais feliz da história da humanidade e Jesus veio habitar entre nós. A fé é dom de Deus e fonte de todo bem, por isso, ó mãe, alcançai-nos a graça de uma fé viva, forte e atuante que nos santifica cada dia mais. Que possamos comunicar com a vossa vida a mensagem de Jesus que é o Caminho, a Verdade e a Vida da humanidade..
Amém. 


HINO À LEGIÃO DE MARIA



quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

ORAÇÃO À NOSSA SENHORA





Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se
 ouviu dizer que algum daqueles que recorreram a vossa proteção, imploraram o vosso auxílio fosse
 por vós desamparado. Animado, pois, eu com igual
 confiança, avós, ó Virgem, entre todas a singular, 
como a uma mãe recorro, de vós me valho, e gemendo
 sob o peso dos meus pecados, prostro-me aos vossos pés.
 Não rejeiteis as minha súplicas, Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-vos de as ouvir propícia e de me
 alcançar o que vos rogo. 
Amém.


NOSSA SENHORA DA SAÚDE






O Século XVl foi muito triste para a Europa, com muitas
 doenças e a grande peste, conhecida como "a peste negra". 
Ela assolou todo o continente, principalmente Portugal.
 O ano de 1569 foi o pior de todos. 
Os hospitais estavam lotados. Não havia onde colocar 
tantos doentes, muitas pessoas já haviam morrido. 
O Rei de Portugal, Dom Sebastião, sem mais recursos,
 pediu ajuda até para a Espanha mandar seus médicos 
e remédios para o socorro.
O povo de Portugal, em desespero, organizou várias missas orações e procissões com a imagem de Nossa Senhora
 durante vários meses. 
 Perto da igreja da cidade de Sacavém, os coveiros 
tiveram que abrir muitas covas para enterrar tantas pessoas 
que já haviam morrido, por causa da peste.
 E aconteceu que, ao abrirem uma cova, acharam uma 
pequena imagem de Nossa Senhora. Todos viram o fato 
como um milagre e começaram a rezar e fazer procissões 
 pedindo o fim da peste. No ano seguinte as mortes foram diminuindo até acabarem.





Festa de Nossa Senhora da Saúde

A população então escolheu o dia 20 de abril,
 para comemorar o fim da grande peste, e com uma
 grande procissão, escolheram o nome de "Nossa Senhora 
da Saúde", para agradecer a ajuda de Maria Santíssima. 
A partir deste ano de 1570, em todos os anos é comemorado
 o dia da Santa que acabou com a peste em Portugal. 
Esta devoção, então, se expandiu para a Espanha e por toda a Europa, e Nossa Senhora é lembrada e venerada com este
 nome há quase 450 anos.


ORAÇÃO





Oração a Nossa Senhora da Saúde

"À vossa proteção recorremos, ó Santa Mãe de Deus, consoladora dos aflitos e saúde dos enfermos. 
Não desprezeis nossas súplicas em nossas necessidades, 
e livrai-nos sempre de todos os perigos, e das doenças, 
ó Virgem Gloriosa e Bendita. Senhora nossa, 
Medianeira nossa, Advogada nossa, com vosso Filho,
 reconciliai-nos, a vosso Filho recomendai-nos, a vosso
 Filho apresentai-nos. Virgem Puríssima, que sois a Saúde 
dos Enfermos, o Refúgio dos Pecadores, a Consoladora
 dos Aflitos e a distribuidora de todas as graças, 
na minha fraqueza e no meu desânimo, apelo hoje, 
para os tesouros da vossa divina misericórdia e bondade 
e atrevo-me a chamar-vos pelo doce nome de Mãe. 
Sim, ó Mãe, atendei-me em minha enfermidade, dai-me
 a saúde do corpo para que possa cumprir os meus deveres 
com ânimo e alegria, e com a mesma disposição sirva a 
vosso Filho Jesus e agradeça a vós, Saúde dos Enfermos.
 Nossa Senhora da Saúde, rogai por nós. Amém."


domingo, 22 de fevereiro de 2015

NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO





Francisco del Castilho estava atônito. Viera dar a última
 demão à imagem que esculpira e não só a encontrara 
terminada, mas transformada até nos entalhes.
"Madres! esta imagem não é obra minha, mas angélica", exclamou tomado de temor reverencial.
Madre Mariana de Jesus Torres e suas monjas sabiam 
que isto era verdade. A imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, que o hábil escultor iniciara, fora milagrosamente terminada por Anjos que entoavam o hino Salve Sancta
 Parens, ouvido por toda a Comunidade...

Não era a primeira vez que Mariana de Jesus Torres 
y Berriochoa, uma das sete espanholas fundadoras do
 Monasterio Real de la Limpia Concepción, em Quito, 
deparava-se com um fato dessa natureza.
Sua vida, desde os 13 anos de idade, não tinha sido senão 
um contacto contínuo com o sobrenatural.

As aparições de Nosso Senhor, de Sua Santa Mãe, de Santos
 e de demônios, eram-lhe freqüentes.
 A essa filha de Santa Beatriz Silva foi desvendado o
 futuro como a poucos. E as revelações que lhe foram
 feitas, sobretudo as concernentes aos nossos dias, 
impressionam pela precisão, riqueza de detalhes e
 semelhança com as de Fátima.

"Sou Maria do Bom Sucesso, Rainha do Céu e da Terra"

Foi a 2 de fevereiro de 1594 que a Santíssima Virgem 
apareceu pela primeira vez à então Priora das Concepcionistas
 na capital equatoriana. Comemora-se, pois, a 2 de fevereiro 
a festa litúrgica dessa admirável invocação mariana.
Catolicismo já se ocupou dela mais de uma vez, especialmente
 em sua edição de fevereiro de 1996.
 Entretanto, nunca o fez com a amplitude e a profundidade
 com que apresenta agora o mesmo tema, de tanta 
transcendência para a compreensão de nossos conturbados
 dias, que presenciarão os acontecimentos desse fim de
 século e de milênio.
Madre Mariana, com a fronte em terra, com lágrimas e 
suspiros, suplicava à Divina Majestade remédio para os 
muitos males que afligiam aquela colônia e seu convento.

Ouviu então uma voz celestial que a chamava pelo nome. 
Viu à sua frente Nossa Senhora refulgindo em meio a
 imensa claridade. Trazia o Menino Jesus no braço esquerdo,
 e um báculo de ouro na mão direita.

-- "Sou Maria do Bom Sucesso, Rainha dos Céus e da Terra", declarou-lhe a Mãe de Deus. "Tuas orações, lágrimas e penitências são muito agradáveis a nosso Pai celestial.
 Quero que fortaleças teu coração e que o sofrimento não te abata. Tua vida será longa para glória de Deus e de sua Mãe,
 que te fala. Meu Filho Santíssimo te presenteia com a dor em todas as suas formas. E, para infundir-te o valor que
 necessitas, toma-O de meus braços nos teus".
Ao tomar o Menino Jesus nos braços, sentiu um desejo
 maior de sofrer e de se consumir como vítima para
 aplacar a Justiça Divina, se possível, até o fim do mundo.

Na seguinte aparição, em 16 de janeiro de 1599, Nossa 
Senhora deu-lhe conhecimento de vários fatos futuros. 
E declarou a Madre Mariana de Jesus:

"É vontade de meu Filho Santíssimo que tu mandes
 executar uma estátua minha tal qual me vês, e a coloques 
sobre a cátedra da Priora para que daí governe meu Mosteiro. Que os mortais entendam que Eu sou poderosa 
para aplacar a Justiça Divina e alcançar piedade e perdão
 a toda alma pecadora que a mim recorra com
 coração contrito. Porque eu sou a Mãe de Misericórdia,
 e em mim não há senão bondade e amor".

Durante os anos seguintes, Madre Mariana sofreu um 
terrível calvário e foi só a 5 de fevereiro de 1610
 que o escultor foi chamado.

Francisco del Castilho, espanhol de nobre linhagem,
 vivia santamente em Quito com a esposa e três filhos. 
Recebeu a encomenda como uma graça do Céu. 
E a 9 de janeiro seguinte declarou que a imagem estava praticamente pronta.

Faltava a última demão de pintura. Ele iria procurar
 as melhores tintas existentes na Colônia, 
e voltaria no dia 16 para concluir o trabalho.

São Francisco e os três Arcanjos refazem a Imagem
 inacabada

Na madrugada desse dia, quando as religiosas se dirigiram
 ao Coro para rezar o Ofício, encontraram-no todo iluminado
 por luz sobrenatural, e ouviram vozes angélicas que 
cantavam o "Salve Sancta Parens".

Da Imagem inacabada saíam raios vivíssimos. A pintura-base aplicada por Del Castilho caía ao solo junto com aparas de madeira, os traços da Imagem tornavam-se mais suaves
 e sua fisionomia mais celeste. Mas somente Madre Mariana
 via que, como pedira, São Francisco e os três Arcanjos 
refaziam a Imagem.

Francisco del Castilho não se limitou a dizer que a Imagem
 não era obra sua, mas de Anjos. Lavrou um documento
 no qual repetia tal afirmação sob juramento, declarando 
ainda que a encontrara terminada de maneira diferente da 
que deixara. Entregou o documento às religiosas para
 perpetuar a prova do milagre.

Madre Mariana contou pessoalmente os detalhes do ocorrido
 ao Bispo de Quito. E acrescentou algo que nos diz muito respeito: o sucedido, bem como sua vida, só seriam revelados 
no século XX, por causa da "muita decadência da fé" (II, 41) e do papel que deveria ter então essa invocação de Nossa Senhora do Bom Sucesso.

-- "É vontade de Deus reservar esta invocação e tua vida", dissera-lhe Nossa Senhora em outra ocasião, "para aquele século, quando a corrupção de costumes será quase geral
 e a luz preciosa da Fé estará quase extinta" (II, 193) (2).

E, em uma aparição de Nossa Senhora a 8 de dezembro de
 1634, a Rainha do Céu e da Terra assim profetizou a Madre Mariana: "O meu culto sob a consoladora invocação do Bom Sucesso .... será a sustentação e salvaguarda da Fé na quase
 total corrupção do século XX" (II, 190).



sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

ORAÇÃO À MARIA MENINA






Criança Maria Santíssima, destinada a ser a Mãe de Deus 
e vos amo nossa Mãe, pelas graças celestiais derramadas
 sobre nós, misericordiosamente ouvir minhas súplicas.
Nas necessidades que estão sobre mim, por todos os lados
 e especialmente na minha presente tribulação, Eu coloco
 toda a minha confiança em vós.
Santa Criança, pelos privilégios concedidos somente à vós 
e pelos méritos que teve adquirido, mostram que a fonte
 espiritual de favores e os contínuos benefícios que podes dispensar são inesgotáveis, porque o seu poder com o
 Coração de Deus é ilimitado.
Dignai-se através da enorme profusão de graças com
 que o Altíssimo vos tem enriquecido desde o primeiro 
instante da sua Imaculada Conceição, conceder-me, 
ó Celeste Criança, minha petição, e irei eternamente 
louvar a bondade do seu Imaculado Coração.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

MARIA, MINHA MÃE





"Tomei a Virgem Santíssima por mãe e 
Ela encarregou-se de preparar-me, cobrindo-me
 com o seu manto e amparando-me sempre. 
Como é boa nossa dulcíssima Mãe!"




sábado, 14 de fevereiro de 2015

NOSSA SENHORA DE KASAN





O ícone de Nossa Senhora de Kazan, em estilo grego-
bizantino, teria sido pintado, segundo os especialistas, 
em Constantinopla, no século XIII. A obra apresenta 
a imagem de meio corpo da Virgem carregando o Menino 
Jesus, que se encontra quase de pé numa atitude de benção
 para com sua mãe, para quem ele ergue sua mão direita.
O ícone encontra-se recoberto com uma lâmina de prata
 que cobre a figura e as vestimentas, deixando visíveis 
apenas os rostos da Mãe e do Filho. 
Sob a cobertura está o desenho e as cores se conservam perfeitamente, o que se leva a
 considerá-lo não apenas como uma peça de altíssimo
 valor religioso, mas também uma verdadeira obra de arte.
A lâmina que recobre a imagem data do século XVII 
e contém incrustações de diamantes, esmeraldas, rubis, 
safiras e pérolas, a maior parte dos quais foram 
acumuladas por diversos doadores que deste modo 
quiseram expressar sua devoção à Sagrada Imagem.
 No dia 1 de outubro de 1552, festa da 'Proteção da Virgem'.
 o exército do Czar Ivan, o Terrível, assaltou as muralhas 
da cidade de Kazan, até então capital do Reino Tártaro. 
O Czar, em ação de graças pela vitória obtida, ordena a construção de uma grande basílica em honra da Mãe de 
Deus, dedicando-a ao mistério da Anunciação.
No ano de 1579 Kazan foi assolada por um violento incêndio 
que destruiu a metade da cidade. Enquanto a população se recuperava da tragédia, a Virgem aparece a uma menina de 
nove anos. Manda-lhe escavar as ruínas porque ali 
encontraria o Sagrado Ícone.
No dia 8 de julho de 1579, é encontrada entre as cinzas a 
imagem de Nossa Senhora de Kazan. Trasladada até a 
Catedral da Anunciação de Kazan, começa a ser objeto de
 grande devoção religiosa, sendo-lhe atribuídos inúmeros milagres. Ali permaneceu até por volta do ano de 1612,
 quando é transportada para a cidade de Moscou.
Em 1790 o Czar Pedro, o Grande, a invoca como "protetora 
e estandarte" na batalha de Poltava, contra Carlos
 XII da Suécia. Após a vitória russa o ícone é entronizado 
na Catedral de Moscou, sendo em seguida transferida para 
São Petersburgo e colocada num santuário a ela 
especialmente dedicado.
Na noite de 29 de junho de 1904, durante uma revolta popular, desapareceu junto com outros tesouros do Santuário. 
Em 1970, cerca de sessenta anos depois, reaparece numa exposição de arte nos Estados Unidos. Neste contexto, foi comprado pelo 'Centro Russo Católico de Nossa Senhora de Fátima' organização católica de devoção à Virgem de Fátima. Prosseguindo sua caminhada foi entronizado na Capela Bizantina, em Fátima, Portugal e, em 1993, foi entregue ao 
papa por esta organização.
O Papa conservou o ícone na capela de seu apartamento, esperando a oportunidade de encontrar-se com o patriarca 
Alexis II para devolvê-lo.
Em 28 de agosto de 2004, o Papa João Paulo II, manifestando 
o desejo de promover as relações fraternas com a Igreja 
ortodoxa russa, devolveu ao Patriarcado de Moscou.



terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE







Dez anos depois da tomada da Cidade do México,

 a guerra chegou ao fim e houve uma paz entre os povos. 
Desta maneira começou a brotar a fé, o conhecimento 
do Deus Verdadeiro, por quem nós vivemos. 
Neste tempo, no ano de mil quinhentos e trinta e um, nos primeiros dias do mês de dezembro, aconteceu que
 havia um pobre índio, chamado Juan Diego, inicialmente conhecido pelo nome nativo de Cuautitlan. 
No que diz respeito às coisas espirituais, 
ele pertencia ao Tlatilolco.

Era sábado de madrugada, pouco antes do amanhecer,
 ele estava em seu caminho, a seguir, seu culto divino e empenhado em sua tarefa. Ao chegar no topo da montanha, conhecida como Tepeyacac, o dia amanhecia e ele ouviu
 cantos acima da montanha, assemelhando-se a cantos de
 vários lindos pássaros. De vez em quando, as vozes cessavam 
e parecia que o monte lhes respondia. O som, muito suave e deleitoso, sobre passava do "coyoltototl" e do "tzinizcan"
 e de outros pássaros lindos que cantam. Juan Diego parou, olhou e disse para si mesmo: 

“Porventura, sou digno do que ouço? Será um sonho?
 Estou dormindo em pé? Onde estou? Será que estou agora
 em um paraíso terrestre de que os mais velhos nos falam a respeito? Ou quem sabe estou no céu?”. 

Ele estava olhando para o oriente, acima da montanha, 
de onde vinha o precioso canto celestial e então de repente 
houve um silêncio. Então, ouviu uma voz por cima da
 montanha dizendo:
“Juanito, Juan Dieguito.”
Ele, com coragem, foi onde o estavam chamando. 
Não teve o mínimo de medo, pelo contrário, encorajou-se
 e subiu a montanha para ver. Quando alcançou o topo,
 viu uma Senhora, que estava parada e disse-lhe 
para se aproximar. 

Em Sua presença, ele maravilhou-se pela Sua grandeza 
sobre humana. Seu vestido era radiante como o sol, 
o penhasco onde estavam Seus pés, penetrado com o brilho, assemelhava-se a uma pulseira de pedras preciosas 
e a terra cintilava como o arco-íris. 
As "mezquites", "nopales", e outras ervas daninhas que 
ali estavam, pareciam como esmeraldas, sua folhagem 
como turquesas e seus ramos e espinhos 
brilhavam como ouro. 
Ele inclinou-se diante Dela e ouviu Sua palavra,
 suave e cortês, como alguém que encanta e cativa muito
. Ela disse-lhe:
”Juanito, o mais humilde dos meus filhos,
 onde estás indo?“ 
Ele respondeu: 
“Minha Senhora e Menina, eu tenho que chegar à Sua
 igreja no México, Tlatilolco, para seguir as coisas divinas, 
que nos dão e ensinam nossos sacerdotes, delegados 
de Nosso Senhor”. 
Ela então lhe disse: 
”Sabe e entende, tu é o mais humilde dos meus filhos.
 Eu sou a Sempre Virgem Maria, Mãe do Deus Vivo por 
quem nós vivemos, do Criador de todas as coisas, 
Senhor do 
  Eu desejo que um templo seja construído aqui, rapidamente; então, Eu poderei mostrar
 todo o meu amor, compaixão, socorro e proteção, porque 
Eu sou vossa piedosa Mãe e de todos os habitantes desta
 terra
 e de todos os outros que me amam, invocam 
e confiam em mim. 
Ouço todos os vossos lamentos e remédio todas as vossas misérias, aflições e dores. E para realizar o que a minha clemência pretende, vá ao palácio do Bispo do México
 e lhe diga que Eu manifesto o meu grande desejo, 
que aqui neste lugar seja construído um templo para mim. 
Tu dirás exatamente tudo que viste, admiraste e ouviste. 
Tem a certeza que ficarei muito agradecida e te recompensarei. Porque Eu te farei muito feliz e digno da minha recompensa, 
por causa do esforço e fadiga que terás para cumprir o que
 Eu te ordeno e confio. Observa, tu ouviste minha ordem, 
meu humilde filho, vai e coloca todo teu esforço.“
Neste ponto ele inclinou-se diante Dela e disse: 
“Minha Senhora, Eu estou indo cumprir Tua ordem,
 agora me despeço de Ti, Teu humilde servo”.
Logo desceu para cumprir sua tarefa e foi em linha reta
 pela estrada, até a Cidade do México.

Tendo entrado na cidade, sem perder tempo, foi direto
 ao palácio do Bispo, que chegara recentemente e se chamava Frei Juan de Zumarraga, um religioso Franciscano. 
Ao chegar, procurou vê-lo, pediu ao criado para anunciá-lo. Esperou muito tempo. Quando entrou, se ajoelhou 
e disse ao Bispo a mensagem da Nossa Senhora do Céu, 
bem como tudo que havia visto, escutado e admirado. 
Mas, após ouvir toda a conversa, o Bispo incrédulo
 disse-lhe: 
“Volte depois, meu filho e eu lhe ouvirei com muito prazer.
 Eu examinarei tudo e pensarei no motivo pelo qual você veio”. 
Juan Diego saiu triste, porque sua mensagem não se realizou 
de forma alguma. 

Retornou no mesmo dia. Foi diretamente ao topo da montanha, encontrou-se com a Senhora do Céu, que o esperava no
 mesmo lugar, onde tinha aparecido. Vendo-A, 
prostrou-se diante Dela e disse:
“Senhora, a Caçulinha de minhas filhas, minha Menina,
 eu fui onde me mandaste para levar Tua mensagem, como
 me havias instruído. Ele recebeu-me benevolentemente 
e ouviu-me atentamente, mas quando respondeu, pareceu-me
 não acreditar. Ele disse: "Volte depois, meu filho e eu o 
ouvirei com muito prazer. Examinarei o desejo que
 você trouxe, da parte da Senhora". 

Entendo pelo seu modo de falar, que não acredita em mim
 e que seja invenção da minha parte. O Teu desejo de
 construção de um templo neste lugar para Ti. 
E que isso não é Tua ordem. Por isso eu, encarecidamente,
 Te peço, Senhora e minha Criança, que instrua a alguém 
mais importante, bem conhecido, respeitado e estimado,
 para que acreditem. Porque eu não sou ninguém, 
sou um barbantinho, uma escadinha de mão, o fim da
 cauda, uma folha. 

E Tu, minha Criança, a minha filhinha caçula, minha 
Senhora, envias-me a um lugar onde eu nunca estive! 
Por favor, perdoa o grande pesar e aborrecimento causado, minha Senhora e meu Tudo.” 
A Virgem Santíssima respondeu: 
”Escuta, meu filho caçula, deves entender que eu tenho
 vários servos e mensageiros, aos quais Eu posso encarregar
 de levar a mensagem e executarem o meu desejo,
 mas eu quero que tu mesmo o faças. Eu fervorosamente
 imploro, meu caçula, e com severidade: - Eu ordeno que voltes novamente, amanhã, ao Bispo. Tu vais em meu Nome
 e faze saber meu desejo: que ele inicie a construção do
 templo como Eu pedi. E novamente dize que Eu, pessoalmente,
 a Sempre Virgem Maria, Mãe de Deus Vivo, te ordenei.“
Juan Diego respondeu: 
“Senhora, minha Criança, não deixes que eu Te
 cause aflição. Alegremente e de bom grado eu irei cumprir
 Tua ordem. De nenhuma maneira irei falhar e não será 
penoso o caminho. Irei realizar Teu desejo, mas acho que 
não serei ouvido, ou se for, não acreditarão.
 Amanhã ao entardecer, trarei o resultado da Tua mensagem
 com a resposta do Bispo. Descansa neste meio tempo”.
Ele, então, foi para sua casa. 
No dia seguinte, domingo, antes do amanhecer, ele deixou
 sua casa e foi direto ao Tlatilolco, para ser instruído 
em coisas divinas, e em seguida estar presente a tempo,
 para ver o Bispo. Por volta das 10 horas, estando em cima 
da hora, após participar da Missa e o povo ter dispersado,
 ele apressadamente se foi. 
Pontualmente, Juan Diego foi ao palácio do Bispo.
 Mal chegou, ansioso já estava para tentar vê-lo. 
E novamente com muita dificuldade, o Bispo estava 
à sua frente.
Ajoelhou-se diante de seus pés, entristecidamente 
e chorando, expôs a ordem de Nossa Senhora do Céu e que, por Deus, acreditasse em sua mensagem, de que o desejo da Imaculada de erguer um templo onde Ela queria,
 fosse realizado.
O Bispo para assegurar-se, fez várias perguntas, onde ele
 A tinha visto e como Ela era. E ele descreveu perfeitamente
] em detalhes ao Bispo. Apesar da precisa descrição de Sua imagem, e tudo que ele tinha visto e admirado, 
que em tudo refletia ser a Sempre Virgem Santíssima Mãe 
do Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Bispo não deu 
crédito e disse que somente pela sua súplica, não atenderia
 o seu pedido, que aliás, um sinal era necessário; só então acreditaria, ser ele enviado pela verdadeira Senhora do Céu. 
Após ouvir o Bispo, disse Juan Diego: 
“Meu senhor, escuta! Qual deve ser o sinal que o senhor
 quer? Para eu pedir a Senhora do Céu que me enviou aqui”. 
O Bispo, vendo que ele ratificava tudo sem duvidar, 
nem retratar nada, o despediu. Imediatamente, ordenou
 algumas pessoas de sua casa, e de inteira confiança,
 para segui-lo e olhar onde ele ia, a quem ele via e falava.
 E assim foi feito. 
Juan Diego veio direto pela estrada. Aqueles que o seguiam, 
após cruzarem o barranco perto da ponte do Tepeyacac, perderam-no de vista. Eles procuraram por todos os lugares, 
mas não puderam mais vê-lo. Retornaram com muita raiva,
 não somente porque estavam aborrecidos, mas também por ficarem impedidos do objetivo. E o que eles informaram ao
 Bispo, o influenciou a não acreditar em Juan Diego. 
Eles lhe disseram que foi enganado. 
Juan Diego apenas forjou o que veio dizer, e a sua mensagem
 e pedido não passava simplesmente de um sonho. Eles então arquitetaram um plano, que se ele de alguma forma voltasse, 
eles o prenderiam e o puniriam com severidade e de tal forma 
que ele jamais mentiria ou enganaria novamente. 
Entretanto, Juan Diego estava com a Virgem Santíssima, contando-lhe a resposta que trazia do senhor Bispo. 
A Senhora, após ouvir, disse-lhe:
”Muito bem, meu querido filhinho, retornarás aqui amanhã, então levarás ao Bispo o sinal por ele pedido. Com isso ele
 irá acreditar em ti, e a este respeito, ele não mais duvidará 
nem desconfiará de ti. E sabe, meu querido filhinho, 
Eu te recompensarei pelo teu cuidado, esforço e fadiga 
gastos
 em Meu favor. Vai agora. Espero por ti aqui amanhã.”
No outro dia, segunda-feira, quando Juan Diego teria que
 levar um sinal pelo qual então acreditariam, ele não pôde
 ir porque, ao chegar em casa, seu tio chamado Juan 

Bernardino, estava doente e em estado grave.
Primeiro foi chamar um médico que o auxiliou, mas era tarde,
 e o estado de seu tio era muito grave. Por toda a noite seu tio pediu que, ao amanhecer, ele fosse ao Tlatilolco e chamasse
 um sacerdote, para prepará-lo e ouvi-lo em confissão, 
porque certamente sua hora havia chegado, pois não
 mais levantaria ou melhoraria de sua enfermidade. 
Na terça-feira, antes do amanhecer, Juan Diego ia de sua casa 
ao Tlatilolco, para chamar o sacerdote, e ao aproximar-se
 da estrada que liga a ladeira ao topo do Tepeyacac, em 
direção ao oeste onde estava acostumado a passar, disse: 
“Se eu seguir adiante, a Senhora estará esperando-me, e eu
 terei que parar e levar o sinal ao Bispo, como pressuponho. 
primeira coisa que devemos fazer apressadamente, é chamar
 o sacerdote, porque meu pobre tio certamente o espera.
” Então, contornou a montanha, deu várias voltas, de forma
 que não poderia ser visto por Ela, que pode ver todos os lugares. Mas, ele A viu descer do topo da montanha e estava olhando na direção onde eles anteriormente se encontraram. 
Ela aproximou-se dele pelo outro lado da montanha e disse:
”O que há, meu caçula? Onde você esta indo?”
Ele estava afligido, envergonhado, ou assustado?
 Ele inclinou-se diante dela e A saudou dizendo: 
“Minha Criança, a mais meiga de minhas filhas, senhora, 
Deus permita que estejas contente. Como estás nesta manhã? Estás bem de saúde? Senhora e minha Criança. 
Vou te causar um pesar. Sabe, minha Criança, um de Teus
 servos está muito doente, meu tio. Ele contraiu uma peste, 
e está perto de morrer. Eu estou indo depressa à Tua casa,
 no México, para chamar um de Teus sacerdotes, querido pelo Nosso Senhor, para ouvir sua confissão e absolvê-lo, 
porque desde que nós nascemos, aguardamos o trabalho de 
nossa morte. De forma que, se eu for, retornarei aqui 
brevemente. Então levarei Tua mensagem. Senhora e minha Criança perdoa-me, sê paciente comigo. Eu não Te enganarei, minha Caçula. Amanhã eu voltarei o mais rápido possível.” 
Depois de ouvir toda a conversa de Juan Diego, a Santíssima Virgem respondeu: 
”Escuta-Me e entende bem, meu caçula, nada deve te 
amedrontar ou te afligir. Não deixes teu coração perturbado.
 Não temas esta ou qualquer outra enfermidade, ou angústia. 
Eu não estou aqui? Quem é tua Mãe? Não estás debaixo de minha proteção? Eu não sou tua saúde? Não estás feliz com o meu abraço? O que mais podes querer? Não temas nem te perturbes com qualquer outra coisa. Não te aflijas por esta enfermidade de teu tio, por causa disso, ele não morrerá agora. Tem a certeza de que ele já está curado.
E então, seu tio foi curado, como mais tarde se soube.

Quando Juan Diego ouviu estas palavras da Senhora do Céu, ele ficou enormemente consolado. Estava feliz. Prometeu que, quanto antes, estaria na presença do Bispo, para levar o sinal ou prova, a fim de que cresse. A Senhora do Céu ordenou que subisse ao topo da montanha, onde eles anteriormente haviam se encontrado. Ela lhe disse: 
”Sobe, meu caçula, ao topo da montanha; lá onde Me viste e te dei a ordem, encontrarás diferentes flores. Corta-as, junta-as, então volta aqui e traze-as em minha presença.»
Imediatamente Juan Diego subiu a montanha, e quando atingiu o topo, ele espantou-se pela variedade de esquisitas rosas de Castilha que haviam brotado bem antes do tempo, porque, estando fora da época, deveriam estar congeladas. Elas estavam muito fragrantes e cobertas com o orvalho da noite, assemelhando-se a pérolas preciosas. 
Imediatamente ele começou a cortá-las. Recolheu todas e colocou-as em seu tilma. O topo da montanha era um lugar impossível de nascer qualquer tipo de flor, porque havia vários penhascos, cardos, espinhos e ervas daninhas.
Ocasionalmente as ervas cresceriam, mas era mês de dezembro, na qual toda vegetação é destruída pelo frio. Ele voltou imediatamente e entregou as diferentes rosas que havia cortado para a Senhora do Céu, que ao vê-las, tocou-as com suas mãos e de novo colocou-as de volta no tilma, dizendo:
”Meu caçula, esta variedade de rosas é a prova e sinal que levarás ao Bispo. Tu irás dizer em meu nome que nelas ele verá o meu desejo e que deverá realizá-lo. Tu és meu embaixador, muito digno de confiança. Rigorosamente eu ordeno que apenas diante da presença do Bispo desenroles o manto e descubras o que estás carregando. Tu contarás tudo direito. Que Eu te ordenei a subir ao topo da montanha, e cortar estas flores, e tudo que viste e admiraste, então, tu podes induzir ao Bispo dar a sua ajuda, com o objetivo de que um templo seja construído e erguido como Eu tenho pedido.“
Depois que a Senhora do Céu deu seu aviso, ele se pôs a 

caminho pela estrada que dava diretamente ao México. 
Estava feliz e seguro de seu sucesso, carregando com grande carinho e cuidado o que continha dentro de seu tilma. 
De tal forma que nada poderia escapar de suas mãos, a não 
ser a maravilhosa fragrância das variadas e belas flores. 

No palácio do Bispo, os serventes tentaram ver o que Juan

 Diego carregava. Com cuidado, ele descobriu o manto que escondia e eles puderam ver algumas flores; ao verem que

 eram rosas fora de época, ficaram impressionados, ainda 
mais por verem-nas frescas, tão fragrantes e belas. 
Estenderam a mão 
para as rosas, mas, ao tentar pegá-las, 

elas pareciam pintadas 

ou estampadas ou costuradas no tecido. Ao relatarem esse fato 

ao Bispo, ele compreendeu que Juan Diego carregava a prova desejada.
Ao ser admitido na presença do Bispo, Juan Diego contou o 
que havia visto e feito, renovando a mensagem de Nossa 
Senhora que pedia a construção de uma igreja no monte das aparições. Então, desdobrou seu manto, onde estavam as rosas; quando elas caíram ao chão, apareceu subitamente o desenho
 da preciosa imagem de Nossa Senhora, como ela é vista até
 hoje no templo de Tepeyacac, chamada Nossa Senhora
 de Guadalupe.



Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe - México.
                  



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

NOSSA SENHORA DO CARMO






Nossa Senhora do Monte Carmelo 
Aylesford, Inglaterra (1251)

A contínua influência de Maria no desenvolvimento
 do Cristianismo na Inglaterra evidenciou-se, novamente,
 quando de sua aparição a Simão Stock, que ingressou
 na ordem religiosa de Nossa Senhora do Monte Carmelo, 
quando peregrinava à Terra Santa. 
Em sua aparição a Frei Stock, Maria confiou-lhe o
 Escapulário Marrom (duas peças do tecido marrom
 usualmente, empregado na confecção do hábito 
dos monges, bordadas com uma imagem de Nossa Senhora
 do Monte Carmelo e pregadas juntas por um cordão,
usado sobre os ombros, fica uma peça sobre o peito
 e a outra às costas do fiel):

"Meu amado filho, recebe este escapulário
 para a tua Ordem. Ele é sinal de um especial 
privilégio que obtive para ti e para todos os filhos 
de Deus que me honrarem como Nossa Senhora do Monte Carmelo. Os que morrerem devotamente vestidos
 com este escapulário serão preservados do fogo eterno. 
O escapulário marrom é penhor de salvação. O escapulário marrom é um escudo em tempo de perigo. 
O escapulário marrom é sinal de paz e proteção especial, 
até o fim dos tempos".
Após esta aparição, Frei Stock dedicou-se ao
 estabelecimento de comunidades carmelitas junto 
às cidades universitárias da Inglaterra, França e Itália.
 Ele tornou-se o Superior-Geral de sua Ordem, alguns
 anos após a aparição de Nossa Senhora. 
Até bem recentemente, o escapulário marrom foi um 
dos símbolos religiosos mais usados, de dedicação pessoal
 à missão de Maria expressa em suas últimas palavras
 registradas na Bíblia (João 2,5). 
Desde a década de 1960, entretanto, a promoção 
e utilização de qualquer tipo de símbolo devocional 
mariano declinou notavelmente.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

NOSSA SENHORA DE CARAVAGGIO







A cidade de Caravaggio, terra da aparição,
 se encontrava nos limites dos estados de Milão 
e Veneza e na divisa de três dioceses: Cremona, Milão
 e Bérgamo. Ano de 1432, época marcada por divisões
 políticas e religiosas, ódio, heresias, batida por bandidos
 e agitada por facções, traições e crimes. 
Além disso, teatro da segunda guerra entre a República 
de Veneza e o ducado de Milão, passou para o poder dos venezianos em 1431. Pouco antes da aparição, em 1432, 
uma batalha entre dois estados assustou o país.
Neste cenário de desolação, às 17 horas da segunda-feira,
 26 de maio de 1432, acontece a aparição de Nossa
 Senhora a uma camponesa. 
A história conta que a mulher, de 32 anos, era tida 
como piedosa e sofredora. 
A causa era o marido, Francisco Varoli, um ex-soldado
 conhecido pelo mau caráter e por bater na esposa. 
Maltratada e humilhada, Joaneta colhia pasto 
em um prado próximo, chamado Mezzolengo, 
distante 2 Km de Caravaggio.

Entre lágrimas e orações, Joaneta avistou uma senhora
 que, na sua descrição, parecia uma rainha, mas que se 
mostrava cheia de bondade.
 Dizia-lhe que não tivesse medo, mandou que se ajoelhasse
 para receber uma grande mensagem. 
A senhora anuncia-se como “Nossa Senhora” e diz:
 “Tenho conseguido afastar do povo cristão,
 os merecidos e iminentes castigos da Divina Justiça
e venho anunciar a Paz”. 
Nossa Senhora de Caravaggio pede ao povo que
 volte a fazer penitência, jejue nas sextas-feiras
 e vá orar na igreja no sábado à tarde em agradecimento 
pelos castigos afastados e pede que lhe seja 
erguida uma capela. 
Como sinal da origem divina da aparição e das graças 
que ali seriam dispensadas, ao lado de onde estavam
 seus pés, brota uma fonte de água límpida e abundante,
 existente até os dias de hoje e nela muitos doentes
 recuperam a saúde.
Joaneta na condição de porta-voz, leva ao povo e 
aos governantes o recado da Virgem Maria,
 para solicitar-lhes, em nome de Nossa Senhora, 
os acordos de paz. 
Apresenta-se a Marcos Secco, senhor de Caravaggio, 
ao Duque Felipi Maria Visconti, senhor de Milão, 
ao imperador do Oriente, de Constantinopla,
 João Paleólogo, no sentido de unir a igreja dos gregos
 com o Papa de Roma. Em suas visitas, levava ânforas
 de água da fonte Sagrada, que resultavam em curas 
extraordinárias, prova de veracidade da aparição.
Os efeitos da mensagem de paz logo apareceram. 
A Paz aconteceu na Pátria e na própria igreja.
Até mesmo Francisco melhorou nas suas atitudes
 para com a esposa Joaneta. Sobre ela, após cumprida
 a missão de dar a mensagem de Maria ao povo, aos estados 
em guerra e à própria Igreja Católica, os historiadores
 pouco ou nada falam. Por alguns anos foi visitada 
a casa onde ela morou que, com o tempo 
desapareceu no anonimato.