MARIA mudou de posição tentando ficar mais confortável.
Ela já estava viajando por horas, montada num pequeno
animal de carga. Logo à frente ia José conduzindo o
animal, rumo à distante Belém. Maria sentiu de novo o
bebê se mexer no seu ventre.
Já fazia alguns meses que ela estava grávida; a Bíblia usa
Já fazia alguns meses que ela estava grávida; a Bíblia usa
a frase “estado avançado de gravidez” para descrever como
ela estava nessa ocasião. (Luc. 2:5) À medida que o casal passava por um campo após outro, alguns dos lavradores que estavam arando ou semeando talvez olhassem para eles e se perguntassem por que uma mulher naquela condição estaria viajando. O que Maria estava fazendo tão longe de sua casa
em Nazaré?
Tudo começou meses antes, quando essa jovem judia
recebeu uma designação sem igual em toda a história
humana. Ela teria um filho que se tornaria o Messias,
o Filho de Deus. (Luc.1:5).
A necessidade de fazer essa viagem surgiu quando se
aproximava o tempo de Maria dar à luz. Durante a viagem,
ela enfrentou vários desafios à sua fé.
A viagem para Belém
José e Maria não eram os únicos que estavam viajando
naquela época. Pouco antes, César Augusto havia decretado
que fosse feito um registro no país, e para cumprir esse decreto
as pessoas tinham de viajar para a sua cidade de origem.
O que José fez? O relato diz: “José, naturalmente, subiu
também da Galileia, da cidade de Nazaré, e foi à Judeia,
à cidade de Davi, que se chama Belém, por ser membro da
casa e família de Davi.” —Luc.2:1-4.
Não foi por coincidência que César emitiu esse decreto
naquela época. Uma profecia escrita uns sete séculos antes predisse que o Messias nasceria em Belém. Havia uma cidade chamada Belém que ficava a apenas 11 quilômetros de Nazaré. No entanto, a profecia especificava que era em “Belém Efrata” que o Messias nasceria. (Leia Miqueias 5:2.) Para chegar
àquele pequeno povoado a partir de Nazaré, os viajantes percorriam uns 130 quilômetros de estradas montanhosas, passando por Samaria. Foi nessa Belém que José teve de ir
se registrar, pois, essa cidade era o lar ancestral da família do
Rei Davi — a família a que José e sua esposa pertenciam.
Será que Maria apoiaria a decisão de José de obedecer a
esse decreto? Afinal, a viagem seria difícil para ela.
É provável que fosse o começo do outono e, visto que
a estação seca estava terminando, talvez ocorressem chuvas leves. Além disso, a frase ‘subiu da Galileia’ é apropriada,
porque Belém ficava a uma altitude de mais de 760 metros
uma subida e tanto, e um fim exaustivo de uma viagem de
vários dias. Essa subida talvez demorasse mais do que o
normal, pois na situação de Maria pode ser que ela precisasse parar várias vezes para descansar.
É nesse estágio da gravidez que a mulher mais deseja
perto de casa, onde a família e os amigos estão prontos
para ajudar quando começam as dores de parto.
Sem dúvida, Maria precisava de coragem
para fazer essa viagem.

A viagem para Belém não foi fácil
Apesar disso, Lucas escreveu que José partiu “a fim de ser registrado com Maria”. Ele também mencionou que Maria
“fora dada a José em casamento, conforme prometido”.
(Luc 2: 4, 5). Ser casada com José fez uma grande diferença
nas decisões de Maria. Ela o considerava seu cabeça
espiritual e aceitou de bom grado o papel de ajudadora,
que Deus lhe deu, apoiando as decisões do marido.
Assim, ser submissa ao marido com respeito a essa decisão poderia ser um teste de fé para Maria,
mas ela simplesmente obedeceu.
O que mais pode ter motivado Maria a obedecer?
Será que ela sabia que o Messias nasceria em Belém,
conforme predito?
A Bíblia não diz, mas não podemos descartar
essa possibilidade, pois tanto os líderes religiosos
como o povo em geral conheciam bem esse fato.
(Mat. 1- João 7:40-42).
Com respeito ao conhecimento das Escrituras, a jovem
Maria não era nada ignorante. (Luc. 1:46- 55).
De qualquer forma,
quer Maria tenha decidido viajar em obediência a
seu marido, a um decreto governamental, à própria
profecia de Jeová, quer por causa de uma combinação
desses fatores, ela foi um excelente exemplo.
Jeová dá muito valor a um espírito humilde e obediente,
tanto em homens como em mulheres.
Em nossos dias, quando a submissão muitas vezes,
parece ser uma das qualidades mais ignoradas,
a atitude de Maria é um exemplo para pessoas fiéis
em todo o mundo.
ela estava nessa ocasião. (Luc. 2:5) À medida que o casal passava por um campo após outro, alguns dos lavradores que estavam arando ou semeando talvez olhassem para eles e se perguntassem por que uma mulher naquela condição estaria viajando. O que Maria estava fazendo tão longe de sua casa
em Nazaré?
Tudo começou meses antes, quando essa jovem judia
recebeu uma designação sem igual em toda a história
humana. Ela teria um filho que se tornaria o Messias,
o Filho de Deus. (Luc.1:5).
A necessidade de fazer essa viagem surgiu quando se
aproximava o tempo de Maria dar à luz. Durante a viagem,
ela enfrentou vários desafios à sua fé.
A viagem para Belém
José e Maria não eram os únicos que estavam viajando
naquela época. Pouco antes, César Augusto havia decretado
que fosse feito um registro no país, e para cumprir esse decreto
as pessoas tinham de viajar para a sua cidade de origem.
O que José fez? O relato diz: “José, naturalmente, subiu
também da Galileia, da cidade de Nazaré, e foi à Judeia,
à cidade de Davi, que se chama Belém, por ser membro da
casa e família de Davi.” —Luc.2:1-4.
Não foi por coincidência que César emitiu esse decreto
naquela época. Uma profecia escrita uns sete séculos antes predisse que o Messias nasceria em Belém. Havia uma cidade chamada Belém que ficava a apenas 11 quilômetros de Nazaré. No entanto, a profecia especificava que era em “Belém Efrata” que o Messias nasceria. (Leia Miqueias 5:2.) Para chegar
àquele pequeno povoado a partir de Nazaré, os viajantes percorriam uns 130 quilômetros de estradas montanhosas, passando por Samaria. Foi nessa Belém que José teve de ir
se registrar, pois, essa cidade era o lar ancestral da família do
Rei Davi — a família a que José e sua esposa pertenciam.
Será que Maria apoiaria a decisão de José de obedecer a
esse decreto? Afinal, a viagem seria difícil para ela.
É provável que fosse o começo do outono e, visto que
a estação seca estava terminando, talvez ocorressem chuvas leves. Além disso, a frase ‘subiu da Galileia’ é apropriada,
porque Belém ficava a uma altitude de mais de 760 metros
uma subida e tanto, e um fim exaustivo de uma viagem de
vários dias. Essa subida talvez demorasse mais do que o
normal, pois na situação de Maria pode ser que ela precisasse parar várias vezes para descansar.
É nesse estágio da gravidez que a mulher mais deseja
perto de casa, onde a família e os amigos estão prontos
para ajudar quando começam as dores de parto.
Sem dúvida, Maria precisava de coragem
para fazer essa viagem.

A viagem para Belém não foi fácil
Apesar disso, Lucas escreveu que José partiu “a fim de ser registrado com Maria”. Ele também mencionou que Maria
“fora dada a José em casamento, conforme prometido”.
(Luc 2: 4, 5). Ser casada com José fez uma grande diferença
nas decisões de Maria. Ela o considerava seu cabeça
espiritual e aceitou de bom grado o papel de ajudadora,
que Deus lhe deu, apoiando as decisões do marido.
Assim, ser submissa ao marido com respeito a essa decisão poderia ser um teste de fé para Maria,
mas ela simplesmente obedeceu.
O que mais pode ter motivado Maria a obedecer?
Será que ela sabia que o Messias nasceria em Belém,
conforme predito?
A Bíblia não diz, mas não podemos descartar
essa possibilidade, pois tanto os líderes religiosos
como o povo em geral conheciam bem esse fato.
(Mat. 1- João 7:40-42).
Com respeito ao conhecimento das Escrituras, a jovem
Maria não era nada ignorante. (Luc. 1:46- 55).
De qualquer forma,
quer Maria tenha decidido viajar em obediência a
seu marido, a um decreto governamental, à própria
profecia de Jeová, quer por causa de uma combinação
desses fatores, ela foi um excelente exemplo.
Jeová dá muito valor a um espírito humilde e obediente,
tanto em homens como em mulheres.
Em nossos dias, quando a submissão muitas vezes,
parece ser uma das qualidades mais ignoradas,
a atitude de Maria é um exemplo para pessoas fiéis
em todo o mundo.
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