Walsingham, Inglaterra (cerca de 1061 d.C.)
A presença de Maria na Inglaterra começou com
A presença de Maria na Inglaterra começou com
três visões recebidas por Lady Richeldis de Faverches,
uma viúva que viveu em Walsingham.
Nessas visões, Nossa Senhora mostrou a Lady de
Faverches a casa em Nazaré onde o Anjo Gabriel lhe
anunciara a maternidade do Filho do Altíssimo.
A Santa Mãe pediu a Lady de Faverches que construísse
ali uma réplica de sua casa em Nazaré, e que fosse dedicada como um memorial da Anunciação à Maria e da
Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Maria prometeu:
"Deixe que todos os que estão em sofrimento ou
"Deixe que todos os que estão em sofrimento ou
necessidade me procurem naquela pequena casa
que você mantém para mim em Walsingham.
A todos que ali me buscarem será dado socorro".
Na Idade Média, Walsingham tornou-se um dos
Na Idade Média, Walsingham tornou-se um dos
centros de peregrinação mais concorridos de
toda a Europa. Construiu-se uma igreja em torno
da casa, para protegê-la dos elementos.
Muitos reis ingleses conduziram peregrinações
a Walsingham. O último desses reis foi Henrique
VIII, que realizou três peregrinações a esse local,
antes de romper com a Igreja Católica em 1534
e formar a Igreja Nacional da Inglaterra.
Henrique ordenou a destruição de todos os santuários
e locais de adoração católicos. A igreja de Walsingham
e a casa dentro dela não escaparam à sanha de destruição daquela época. A estátua de Maria que residia na casa
foi queimada alguns anos depois.
A Santa Casa de Walsingham só foi reconstruída na
A Santa Casa de Walsingham só foi reconstruída na
década de 1920, sob a direção de Alfred Patten, um
sacerdote anglicano. A Igreja dos Chinelos, cujo nome
remonta ao uso, na Idade Média, de removerem-se os sapatos para andar-se a pé descalço desta à Santa Casa,
que pouco dela distava, logrou escapar ilesa da destruição
da Reforma. Esta capela tornou-se o Santuário Católico
de Nossa Senhora na Inglaterra. Ambos os locais
tornaram-se novamente alvos de peregrinações.
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