Cumprindo o último ato para o matrimônio perfeito,
de acordo com os Santos desígnios de DEUS,
com muitas festas foi celebrada as Bodas
de José e MARIA.
Naquela época o Casamento era constituído
Naquela época o Casamento era constituído
de três partes: Desponsório (que era o Noivado),
Condução (período intermediário) e as Bodas
(Casamento propriamente dito).
No Desponsório era feito o Contrato de Casamento,
No Desponsório era feito o Contrato de Casamento,
que podia ser escrito ou oral. Em ambos os casos,
na presença de testemunhas e quando também
era combinado o que a noiva receberia de dote.
Entre os Esponsais (Noivado) e a Celebração das Bodas
Entre os Esponsais (Noivado) e a Celebração das Bodas
ou Núpcias, decorria um intervalo de tempo, que pela
lei podia chegar até doze meses. Este período chamava-se Condução. Nele, os noivos viviam separados, mas podiam
usar de direitos matrimoniais, pois o Contrato de Casamento outorgava posse no sentido estrito, e por isso, se chegassem
a ter filhos neste período, a prole era considerada legítima.
No dia acertado para a Celebração das Bodas, o esposo
No dia acertado para a Celebração das Bodas, o esposo
ia a tarde, em traje de gala, acompanhado de amigos
e músicos à casa da noiva. Formava-se então o cortejo,
um espetáculo de grande pompa e júbilo.
Enquanto grupos de virgens dançavam e entoavam
epitalâmios, trazendo uma grinalda de flores numa
das mãos e uma lâmpada acesa na outra, címbalos,
tambores, pífaros e flautas, em estrondosa algazarra,
convidava o povo à participar da mesma alegria.
O clímax de todo Casamento era o banquete.
Apenas os esposos entravam no seu domicílio,
começava o Banquete Matrimonial que geralmente
durava uma semana, e era sempre cenário de muita confraternização entre os participantes.
Por certo, assim também foi o Casamento de
Por certo, assim também foi o Casamento de
José e MARIA.
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