quinta-feira, 26 de março de 2015

CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA




Ó Maria Santíssima, que em vossa querida Imagem 
de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios
 sobre todo o Brasil. 
Eu, embora indigno de pertencer ao número dos
 vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar
 dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a
 vossos pés, consagro-vos meu entendimento, 
para que sempre pense no amor que mereceis.
Consagro-vos minha língua, para que sempre vos 
louve e propague vossa devoção. 
Consagro-vos meu coração, para que, depois de Deus,
 vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos filhos e filhas. Acolhei-me debaixo de vossa proteção.
Socorrei-me em todas as minhas necessidades
 espirituais e temporais e, sobretudo, na hora 
de minha morte. 
Abençoai-me, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa 
intercessão fortalecei-me em minha fraqueza, a fim 
de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos,
 amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade. 
Amém.

 





terça-feira, 10 de março de 2015

MARIA, EXEMPLO DE MULHER




"Que honra é para mim.
Chamar de minha mãe.
A mãe do meu Deus, do meu salvador.
Ensina-me oh mãe a caminhar na luz, seguindo 
os passos de Jesus.
Aquele que tudo criou, te escolheu, você não vacilou.
Trouxe ao mundo o autor da vida, de ti nasceu, Jesus.
Ensina-me a dizer o sim.
E aceitar os planos do senhor.
Oh mãe querida és para mim exemplo de amor, 
amor, amor".

domingo, 8 de março de 2015

08 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DA MULHER




Nossa Senhora, abençoe e proteja a todas 
as mulheres corajosas,maravilhosas que, em sua
 silenciosa existência, transmitem segurança. amor,
 dedicação a todos os lares brasileiros. 
Seres frágeis somente na aparência, mas que, 
na realidade, são o porto seguro, a força para
 toda a família.


quinta-feira, 5 de março de 2015

O FERVOR DE MARIA




E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor. 
Meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
porque olhou para sua pobre serva.
 Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada
 todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas
 aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. 
Sua misericórdia se estende, de geração em geração, 
sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbo.
 Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
 Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos
 vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado 
da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais,
 em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.


quarta-feira, 4 de março de 2015

MARIA TERIA TIDO OUTROS FILHOS?





È uma velha questão, que muitas vezes é tema de nossas discussões, sobretudo por que convivemos com pessoas
 com diferentes opiniões sobre o assunto. 
Os textos do Novo Testamento mencionam literalmente 
os “irmãos de Jesus”, que são Tiago, José, Judas e 
Simão (Mc 6,3; Mt 13,55). Fala-se também de irmãs de Jesus, mas não têm um nome nos Evangelhos. Existe, porém, um grande debate sobre o que significa a palavra ‘irmãos’ 
adelfoi, em grego). A questão tem como pano de fundo o
 dogma da Igreja Católica, que desde o Concílio Lateranense,
 no VII século, afirma a virgindade de Maria, a mãe de Jesus. 
Se Maria continuou virgem também depois de ter dado à luz Jesus, não pode ter tido outros filhos. 
A controvérsia, portanto, é influenciada de modo decisivo
 pela posição doutrinal das várias igrejas. 
Em geral se pode dizer que para os protestantes Jesus 
teve irmãos, invés para os católicos ele teve primos.

Vejamos primeiro de tudo os dados objetivos, mencionando
 as passagens bíblicas onde aparece a expressão 
“irmãos de Jesus”.
1. Mc 3,20-21.31-35: a mãe de Jesus, os seus irmãos e 
irmãs vêm encontrar Jesus, pois creem que tenha enlouquecido. Jesus invés redefine o conceito de família.
2. Mc 6,3-5: as pessoas se perguntam sobre a origem do comportamento de Jesus (de onde?), invés os seus 
conterrâneos sabem bem de onde ele vem: conhecem os seus irmãos e sua mãe por nome e as irmãs estão entre eles.
3. Jo 2,12, depois das bodas de Canã, diz que Jesus se encontra em Cafarnaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos. 
Em Jo 7,3.5.10 se sublinha a distância que existe entre Jesus 
e seus irmãos: não são do mesmo mundo.
4. Nos Atos e em Paulo os irmãos de Jesus aparecem como membros importantes da primeira comunidade cristã. 
Atos 1,14 conta que entre os membros da comunidade de Jerusalém estavam a mãe e os irmãos de Jesus. Em 1Cor 9,5 
os irmãos do Senhor são colocados entre os apóstolos e Cefas, como líderes da comunidade cristã. Em Gálatas 1,19 é 
lembrada a visita de Paulo a Jerusalém, onde, além de Cefas, encontrou Tiago, o irmão do Senhor.

É importante sublinhar, repetindo, que o termo grego usado nessas passagens é ‘adelfós’, que literalmente significa ‘irmão’. Todavia esse dado não basta para abaixar a poeira. 
Existe, de fato, diversas explicações sobre a expressão. Elencamos algumas.

1. Primos por parte de pai
Essa tese se baseia no trabalho de Eusébio de Cesaréia. De acordo com esse padre da igreja, os irmãos de Jesus podem 
ser identificados com os filhos de Alfeu-Cleofas, tio paterno de Jesus, e sua esposa, Maria de Cleófas. Portanto ‘adelfós’ significaria primo de primeiro grau. Os defensores de tal tese dizem que não se trata de argumentos a posteriori, que tentam defender o dogma da igreja católica, mas conseqüência da aplicação do método histórico-crítico.
Quem sustenta atualmente essa tese são os católicos. 
Porém o defensor clássico é Gerônimo, autor da Vulgata, 
que, respondendo a Elvídio, que dizia que or ‘irmãos’ eram ‘irmãos carnais’, diz: “Tiago, chamado irmão do Senhor, chamado o Justo, alguns dizem que era filho de José com
 uma outra mulher, mas creio ser filho de Maria, irmã da mãe
 do Nosso Senhor, de quem João fala no seu Evangelho”.
 Em linhas gerais se pode dizer que também Lutero defendia 
essa tese. Lemos, em Sermão sobre João: 
“Cristo foi o único filho de Maria, e a virgem Maria não
 teve outros filhos além dele. ‘Irmãos’ significa na realidade ‘primos’, pois as Sagradas Estrituras e os judeus chamam 
sempre irmãos os primos... Cristo, o nosso salvador, foi 
o fruto real e natural do seio virgem de Maria...
 Isso aconteceu sem a cooperação do homem e Maria 
continuou virgem também depois”. Também Calvino
 escreve: “Segundo o costume judeu, chamam-se irmãos
 todos os parentes. Contudo Elvídio foi ignorante quando 
disse que Maria teve diversos filhos por que em algum lugar 
se menciona ‘irmãos de Cristo’” (Comentário a Mateus, 13.55).
Os críticos dessa teoria são sobretudo o os protestantes
 que, diferente de Lutero e Calvino, intendem ‘adelfós’ 
como ‘irmão’ no sentido carnal e não ‘primo’.

2. Primos por parte de pai e de mãe
É uma tese do exegeta alemão Josef Blinzler. Ele diz que 
Tiago e José são filhos da irmã da mãe de Maria, que também
 se chama Maria; Invés Simão e Judas são filhos de Cleofas, irmão de José esposo de Maria, e de Maria de Cleofas. 
Ele baseia sua teoria no texto de João 19,25, que distingue
 a irmã de Maria de Maria de Cleofas. Outros difensores dessa tese são Rinaldo Fabris e Vittorio Messori. Mas a tese não é muito clara, visto que não é assim tão fácil distinguir duas Marias em João 19,25.

3. Irmãos carnais
É a tese que nasceu com o bispo ariano de Milão, Elvídio, 
no IV século. Ele defendeu a superioridade do casamento 
em relação ao voto de castidade. Para sustentar a sua teoria
 disse que também Maria tinha vivido com José e tinha tido outros filhos depois do nascimento de Jesus.
Essa posição é sustentada pelos protestantes. Essa visão é contestada pelos católicos, cristãos ortodoxos e também 
pelos muçulmanos, que seguem o que é escrito no Corão.

4. Irmãos adquiridos
É a teoria do evangelho apócrito de Tiago, segundo o qual 
José, quando se casou com Maria, tinha outros filhos, 
de um casamento anterior. Outros escritores clássicos
 defentem essa tese: Clemente de Alexandria, Origenes, 
Eusébio, Hilário de Poitiers, Ambrosiaster, Gregório de Nisa, Epifânio, Ambrósio, Cirilo de Alexandria. Hoje sobretudo os ortodoxos concordam com essa visão, mas também o adventista Angel Manuel Rodríguez.

5. Colaboladores
A escola exegética de Madri defende que os atuais textos gregos do Novo Testamento se baseiam em textos em aramaico e analisando os textos em questão dizem que ‘irmãos de Jesus’ indica na verdade aquele que colaboravam, ou seja, os 
apóstolos e outros discípulos que o seguiam. 
Do mesmo modo que a ‘irmã da mãe de Jesus’ seria 
também ela uma mulher que acompanhava Maria.

Para organizar a nossa apresentação, digamos que existem
 duas teorias: uma que diz que ‘adelfós’ significa irmão
 carnal e outra que retém que seja primo.

Argumentos favoráveis a “irmãos” 
• Etimologicamente adelfós (plural = adelfoi) significa 
co-uterino, ou seja, filho da mesma mãe.
• Mt 1,24;24 diz: “José (...) recebeu em casa sua mulher. 
Mas não a conheceu até o dia em que ela deu à luz um filho.” ‘Conhecer’, na Bíblia, significa ter relações sexuais. 
O texto bíblico em si não exclui que depois do nascimento
 de Jesus Maria tenha tido outros filhos.
• Lucas 2,7 diz que Maria deu à luz o seu filho primogênito. 
Se Maria não tivesse tido outros filhos Lucas poderia ter 
usado ‘unigênito’.
• Se os irmãos fossem primos a Bíblia teria usada a palavra
 grega ‘anepsios’ e não ‘adelfos’.
• Mc 3,21 e Jo 7,5 afirmam que os irmãos não tinham 
fé em Jesus. Desse modo não podem serem identificados 
com os apóstolos ou colaboradores do Senhor.

Argumentos favoráveis a “primos” 
• A palavra adelfós tem um campo semântico que não se 
limita à ligação com a mãe, mas pode normalmente
 significar também irmão só por parte de pai. 
Além disso o grego do novo testamento é um
a língua influenciada pelo pensamento semítico dos
 seus autores. Quando o escritor escreve em grego está, 
na verdade, pensando em hebraico-aramaico. 
Portanto quando ele usa ‘adelfós’ está efetivamente 
usando o vocábulo hebraico-aramaico ‘ah’. 
Esse termo, na sua língua, não significa só irmão, mas todo grau de afetividade ou parentesco (Conferir Gn 13,8; 29,15; Lv 10,4).
• No grego existe a palavra ‘anepsioi’ para primos, mas no grego bíblico, que é diferente daquele clássico, esse vocábulo indica um parentesco não próximo, no sentido existencial. Portanto os ‘primos’ de Jesus, visto que eram em contato com ele, não podiam ser chamados ‘anepsioi’.
• Os ‘irmãos’ de Jesus não são nunca colocados em relação 
com Maria e José; só Jesus é figlio de Maria e filho de José.
• O fato que Jesus é chamado primogênito e não unigênito
 não é importante. De fato na sociedade hebraica o primeiro
 filho tem um valor em si e é sempre o primogêntico, mesmo sendo filho único. Ilustra essa tese a descoberta de uma inscrição em um túmulo em Tell el-Jehudi que diz: “nas dores do parto do meu primogênito a sorte me conduziu ao fim da vida”. É claro que nesse caso o primogênito é também unigênito.

Considerações finais
O problema dos ‘irmãos de Jesus’ é sobretudo uma questão dogmática. É muito mais simples acreditar que Jesus tenha
 tido irmãos. Porém há outros indícios que precisam ser considerados. A palavra ‘primo’ (anèpsios) aparece uma
 única vez no Novo Testamento (Colossenses 4,10 – 
A tradução de Almeida nesse caso usa, de modo errado, ‘sobrinho’). Porém em outro livro em grego, Tobias (que 
não aparece na Bíblia Hebraica e, por isso, nas protestantes, 
mas cujo texto hebraico foi encontrado também em Qumran), 
os termos ‘anèpsios’ e ‘adelfós’ são usados sem distinção 
para significar primo ou parente em geral (cf. Tobias 7,1-4 e confrontar com Tobias 6,1). De fato alguns manuscritos em 7,4 usam anèpsios, enquanto outros usam ‘adelfós’. Além do mais, o contexto bíblico nos obriga a recordar que o conceito de família naquele tempo era muito mais largo do que o atual: fazia parte da família, como irmãos (ah em hebraico), todos os que habitava a casa (bet em hebraico), o clam familiar. Outro aspecto é a tradição. Não é decisivo, mas acreditamos seja importante. Já no segundo século não havia dúvidas sobre a relação dos “irmãos” com Jesus: não eram filhos de Maria. 
Esse conceito continuou vigente inclusive no tempo 
da Reforma, com Lutero e Calvino. Somente nos últimos tempos ele voltou a ser questionado.

Concluímos dizendo que a tradição cristã afirma que aqueles
 que a bíblia chama ‘irmãos de Jesus’ são na verdade seus parentes. E, do nosso ponto de vista, a Bíblia não oferece argumentos para combater essa tese, mas nos dá alguns que podem sustentá-la.



terça-feira, 3 de março de 2015

ORAÇÃO





"Nossa Senhora, Mãe de Jesus, ensina-nos
 a seguir as palavras do Vosso Filho, para que sejamos sementinhas de um mundo novo, cheio de paz
 e do Amor de Deus! E pedimos principalmente,
 por aquela pessoa tão amada e querida em nossas
 famílias: nossa MÃE! "



segunda-feira, 2 de março de 2015

NOSSA SENHORA DE SILUVA






Siluva era uma pequena aldeia rodeada por pinheiros, 
no centro da Lituânia, onde a maioria dos habitantes 
eram camponeses. O nome se deve exatamente aos pinheiros
 que em lituano são os siluvas. 
O país atravessava momentos difíceis, principalmente
 a Igreja Católica, quando um grande número de pessoas abandonou a fé e muitos edifícios religiosos foram
 saqueados e queimados, inclusive a pequena
 Igreja de Siluva.
Mas, em 1608 Nossa Senhora apareceu chorando, 
exatamente em uma das pedras desta Igreja. 
Ela chorava, pois alí era o lugar onde seu Filho fora 
adorado e que agora estava sendo substituído por ídolos.
Nesta aparição ela pedia ao povo que se convertesse, abandonasse o pecado e se reconciliasse com Deus. 
Por ter aparecido em Siluva, seu nome passou a ser
Nossa Senhora de Siluva.
A partir daí, todos os anos, peregrinos visitam o lugar da aparição, o Santuário Mariano de Siluva.
Na Lituânia, Maria aparece chorando na cidade de Siluva
 em 1608 interferindo nos rumos da religiosidade lituana e salvando o país do protestantismo. E esta foi a primeira 
aparição de Nossa Senhora na Europa.




ANTECEDENTES -Na pequena cidade de Siluva na
 Lituânia, o nobre Pertas Gedgauskas mandou construir
 em madeira no ano de 1457 a primeira igreja dedicada
 ao nascimento de Maria.
Após 40 anos um incêndio atinge este o templo e ele é reconstruído, agora maior e de alvenaria.
 Na parede central em cima do altar é colocado um bonito
 quadro de Nossa Senhora com o Menino Jesus
 trazido de Roma. 
Acreditava-se que este quadro era milagroso, tamanha
 era a devoção e as graças alcançadas por intermédio
 de Maria Santíssima. Por isso centenas de devotos chegavam ao local para rezar e pedir graças.
No Começo do sec. XVI, a reforma protestante atinge
 toda a Europa. Sua doutrina se espalha com força total, atingindo também a Lituânia através dos nobres. 
Chegam ao país missionários protestantes de diversas denominações. Aos poucos eles começam a se apropriar 
de várias terras pertencentes a Igreja Católica.
Em 1532, o nobre Jonas Zavisas, consegue passar as
 terras da Igreja Católica de Siluva para as mão dos
 protestantes, se convertendo em seguida.
 Mais tarde chegam á cidade os calvinistas. 
Em quanto a Igreja de Nossa Senhora continuava “de pé” 
os devotos e peregrinos participavam de suas festividades.
1536. Um novo incêndio atinge esta igreja. 
Os católicos da região devido a forte influência calvinista acreditavan que o templo da Virgem Maria não seria
 mais reconsrtuído. O último padre do local não podendo
 mais trabalhar, recolheu em um baú alguns objetos 
religiosos salvos do incêndio por devotos (cálices, 
paramentos, documentos importantes e o quadro
 de Nossa Senhora) e os enterrou próximo a uma grande 
pedra no local aonde ficava a Igreja. 
Em seguida se afasta definitivamente da cidade. 
Parecia então que em Siluva tudo estava acabado
 para os veneradores de Maria.
 Os calvinistas então de posse das terras desta Igreja, 
constroem lá o seu próprio templo. 
A cidade de Siluva foi cuidadosamente escolhida,
 para preparar os líderes calvinistas como pastores, 
catequistas e professores protestantes. 
Tudo levava a crer que o catolicismo acabaria.
 Mas a Virgem Maria teve pena da Lituânia, e com a sua aparição em Siluva interfere nos rumos da
 religiosidade lituana.





A APARIÇÃO

Era o ano de 1608. Jovens pastores cuidavam 
de seu rebanhos naquelas mesmas terras aonde era a igreja 
de Maria, mais precisamente no local aonde ficava o altar.
Numa grande pedra que lá havia, uma jovem e linda senhora aparece com um menino no colo. Ela tinha cabelos ao vento, estava toda arrumada mas em silêncio
 chorava profundamente. 
As crianças assustadas não ousaram perguntar-lhe nada. Voltando para casa contaram tudo a seus pais. 
A notícia se espalhou chegando até aos ouvidos do Pastor calvinista que riu de toda essa situação. 
No dia seguinte um grande número de pessoas da cidade
 foram ao local da aparição.
 O pastor acompanhado do professor do seminário
 protestante Salomão, vai até o local e começa a falar
 ao povo recriminando a todos e os aconselhando a não acreditarem nas crianças. “ Se alguém apareceu - disse ele - então provavelmente era uma tentação do diabo.
 E neste momento, a bela mulher aparece outra vez chorando 
em cima de uma pedra como no dia anterior. 
Muito assustado, o próprio Pastor pergunta a mulher: 
“Senhora, porque choras?” e ela responde:”Choro porque
 neste lugar aonde meu filho era glorificado e meu nome
 era venerado, agora se planta e se colhe”. E assim desaparece.
Os líderes calvinistas não podendo desmentir o acontecido
 que foi visto por mais de uma pessoa, reafirmaram que tudo
 era “cilada do inimigo”.
 E as pessoas admiradas não sabiam o que responder ao Pastor. Porém, a notícia da aparição se espalhou por toda
 a Lituânia, chamando a atenção da cúria e do Bispo da região. Este designa o padre Jonas Kazakevicius para tirar as 
dúvidas e esclarecer o caso.
Com as dúvidas sobre a aparição esclarecidas, padre Kazakevicius começa seus trabalhos de reaver as terras da
 Igreja Católica de Siluva em posse dos calvinistas. 
Aqui, o testemunho de um velhinho centenário e cego
 que dizia recorda-se da história do templo de Nossa Senhora 
e que sabia dos objetos religiosos e dos documentos da igreja
 foi fundamental. A pedido, o velhinho concorda
 em ir até o local. Chegando lá ele milagrosamente recupera
 sua visão e ajoelhando-se agradece a Deus pelo milagre.
Este foi o primeiro milagre após a aparição.
 Em seguida mostra o local exato aonde se deveria cavar. 
Foi achado um baú que continham as peças religiosas
 da igreja Mariana: paramentos, cálices, o quadro milagroso 
de Nossa Senhora e documentos comprovando a doação das terras à Igreja Católica. De posse desses documentos, padre Kazakevicius entra na justiça e ganha o caso em 1622, afasta os protestantes de lá e torna-se pároco da cidade.
 A igreja foi outra vez reerguida e o quadro de Nossa
 Senhora volta a enfeitar o altar para a alegria dos fiéis
 que aos poucos voltam ao catolicismo.
Esta é a primeira aparição pública da Virgem
 Maria na Europa. Podemos dizer que Maria salva a
 Lituânia do protestantismo através de sua aparição em Siluva. 
Por tudo isso nós só podemos agradecer a Deus e também 
a sua mãe a querida Nossa Senhora.



domingo, 1 de março de 2015

MARIA ESTÁ NO MEIO DE NÓS






Ave-Maria, cheia de graça! 
O Senhor é convosco 
Bendita sois vós entre as mulheres 
E Bendito é o Fruto do vosso ventre, Jesus 
Santa Maria Mãe de Deus, 
Rogai por nós os pecadores 
Agora e na hora de nossa morte. 
Amém