sábado, 31 de janeiro de 2015

NOSSA SENHROA DO ROSÁRIO





Nossa Senhora do Rosário - Prouille, França (1208)

Domingos de Gusmão era um pregador espanhol 
que combateu, no sudeste da França, a heresia albigense, 
a qual estava se difundindo rapidamente.
 Em 1208, enquanto rezava na capela de Prouille,
 apareceu-lhe Maria e deu-lhe o Rosário, instando-o
 a que o pregasse a toda gente, como remédio contra 
a heresia e o pecado. 
A base fatual desses eventos é questionável;
 de toda forma, Domingos de Gusmão fundou uma ordem
 de frades pregadores, a qual eliminou a heresia albigense
 e fundou mosteiros em todo o mundo. Sua ordem 
é comumente referida como dos Dominicanos.
 
 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

NOSSA SENHORA DE WALSINGHAM


 
 

Walsingham, Inglaterra (cerca de 1061 d.C.)
A presença de Maria na Inglaterra começou com
 três visões recebidas por Lady Richeldis de Faverches, 
uma viúva que viveu em Walsingham. 
Nessas visões, Nossa Senhora mostrou a Lady de
 Faverches a casa em Nazaré onde o Anjo Gabriel lhe 
anunciara a maternidade do Filho do Altíssimo.
 A Santa Mãe pediu a Lady de Faverches que construísse
 ali uma réplica de sua casa em Nazaré, e que fosse dedicada como um memorial da Anunciação à Maria e da 
Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
Maria prometeu:
"Deixe que todos os que estão em sofrimento ou 
necessidade me procurem naquela pequena casa
 que você mantém para mim em Walsingham. 
A todos que ali me buscarem será dado socorro".

Na Idade Média, Walsingham tornou-se um dos 
centros de peregrinação mais concorridos de
 toda a Europa. Construiu-se uma igreja em torno
 da casa, para protegê-la dos elementos. 
Muitos reis ingleses conduziram peregrinações 
a Walsingham. O último desses reis foi Henrique 
VIII, que realizou três peregrinações a esse local, 
antes de romper com a Igreja Católica em 1534 
e formar a Igreja Nacional da Inglaterra. 
Henrique ordenou a destruição de todos os santuários
 e locais de adoração católicos. A igreja de Walsingham
 e a casa dentro dela não escaparam à sanha de destruição daquela época. A estátua de Maria que residia na casa 
foi queimada alguns anos depois.
A Santa Casa de Walsingham só foi reconstruída na
 década de 1920, sob a direção de Alfred Patten, um
 sacerdote anglicano. A Igreja dos Chinelos, cujo nome
 remonta ao uso, na Idade Média, de removerem-se os sapatos para andar-se a pé descalço desta à Santa Casa, 
que pouco dela distava, logrou escapar ilesa da destruição 
da Reforma. Esta capela tornou-se o Santuário Católico
 de Nossa Senhora na Inglaterra. Ambos os locais 
tornaram-se novamente alvos de peregrinações.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

SANTA MARIA MAIOR







Santa Maria Maior - Roma, Itália (cerca de 352 d.C.) 
Com grande parte do império romano convertido ao 
cristianismo, alguns romanos piedosos começaram a 
dedicar sua fortuna a honrar Maria e os Apóstolos,
 construindo santuários e igrejas a eles dedicados.
 Um desses nobres, João de Roma, e sua esposa decidiram
 honrar Maria de todas as formas a eles possíveis. 
Nos primórdios de Agosto, João e sua esposa tiveram 
ambos o mesmo sonho, onde Maria lhes aparecia
 e pedia-lhes que mandassem construir uma igreja numa
 das sete colinas de Roma - a Esquiline. 
João decidiu contar o sonho ao Papa, Liberius.
 Quando o fez, este relatou-lhe haver tido o mesmo sonho. 
A 5 de Agosto dirigiram-se ambos à colina de Esquiline, 
em cujo topo encontraram neve, desenhando o 
contorno duma igreja. 
Iniciaram imediatamente a construção duma igreja,
 obedecendo ao esboço sugerido pela neve. 
Esta é a origem da Basílica de Santa Maria Maior, 
em Roma, que comemora sua fundação,
 nesse dia de 5 de Agosto.




MÚSICA



NOSSA SENHORA DE CZESTOCHOWA





              A Madona Negra Czestochowa, Polônia (1382)
        A Madona Negra é uma pintura de Nossa Senhora com 
o Menino Jesus, cuja lenda atribui a sua autoria ao
 Evangelista S. Lucas. Acredita-se que S. Lucas a pintou
 sobre um tampo de madeira duma mesa feita por Jesus carpinteiro. Teria sido enquanto posava para Lucas
 que Maria relatou-lhe os pormenores da Anunciação
 e da infância de Jesus que Lucas, mais tarde, incorporaria
 ao seu evangelho. A pintura apareceria novamente em
 326 d.C., quando Sta. Helena a teria localizado em Jerusalém, por ocasião de uma peregrinação à Terra Santa. 
Ela presenteou a pintura a seu filho, o Imperador 
Constantino, que mandou construir para ela um santuário 
em Constantinopla. Numa batalha crítica contra os sarracenos, 
a pintura foi exibida sobre os muros da cidade e os sarracenos foram então derrotados. O crédito da salvação da cidade
 foi atribuído à pintura. 







Mais tarde, ela passou às mãos de Carlos Magno, 
que depois a presenteou ao príncipe Léo da Rutênia 
(Hungria). Ela permaneceu no palácio real da Rutênia 
até à invasão do séc. XI. O rei orou à Nossa Senhora,
 para que auxiliasse seu pequeno exército; em resposta 
às suas súplicas, uma densa escuridão desceu 
sobre as tropas inimigas, as quais, em sua confusão, 
começaram a atacar-se mutuamente. 
A Rutênia foi salva, devido a esta intervenção. 
No séc. XIV, ela foi transferida para o Monte de Luz 
(o Santuário de Jasna Gora), na Polônia, em resposta
 a uma solicitação feita num sonho ao príncipe 
Ladislau de Opola. 



 

Esta história legendária passou a ser melhor
 documentada a partir do príncipe Ladislau.
 Em 1382, invasores tártaros atacaram a fortaleza do
 príncipe em Belz. No curso deste ataque, uma seta tártara
 atingiu a pintura, alojando-se na garganta da Madona.
 O príncipe, temendo que ele próprio e a pintura famosa 
viessem a cair em mãos dos tártaros, fugiu durante a noite, refugiando-se na cidade de Czestochowa, onde a pintura
 foi alojada numa pequena igreja. 
A seu tempo, o príncipe fez construir um mosteiro Paulino 
e uma igreja, a fim de abrigar em segurança a imagem. 
Em 1430, os hussitas invadiram o mosteiro e tentaram
 levar o retrato. Um dos invasores atingiu duas vezes a
 pintura com sua espada, mas antes de desferir uma terceira estocada, caiu ao solo em agonia e morreu.
 Tanto os cortes a espada como a perfuração pela seta são
 ainda visíveis no quadro.
Mais tarde, em 1655, a Polônia foi quase que totalmente
 tomada pelas forças do rei da Suécia, Carlos X.
 Apenas a área em torno do mosteiro remanesceu
 inconquistada. De algum modo, os monges lograram 
resistir a um cerco de quarenta dias, até que a Polônia
 rechaçou os invasores de todo o seu território. 
Após esta notável sequência de eventos, Nossa Senhora
 de Czestochowa tornou-se o símbolo da unidade nacional
 e foi coroada Rainha da Polônia. 
O rei da Polônia colocou oficialmente o país sob 
a proteção de Nossa Senhora. 
Uma lenda mais recente em torno da pintura envolve
 a ameaça de invasão da Polônia pela Rússia. 
Em 1920, o exército russo foi avistado manobrando
 maciçamente, nos bancos de areia do rio Vistula, 
ameaçando Varsóvia, quando uma imagem da Virgem 
apareceu nas nuvens sobre a cidade. 
As tropas russas retiraram-se à sua vista.
Ao longo dos séculos, muitos foram os testemunhos 
de curas e outros fenômenos milagrosos ocorridos com
 fiéis que peregrinaram à pintura.
 Ela é conhecida como "A Madona Negra" por causa
 da fuligem acumulada sobre a sua superfície, fruto 
de séculos de velas, votivas queimadas junto a ela. 
Com o declínio do comunismo na Polônia,
 as peregrinações à Madona Negra 
aumentaram notavelmente.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

NOSSA SENHORA DO PILAR





Nossa Senhora do Pilar - Saragossa, 
Espanha (cerca de 40 d.C.)
Após a crucifixão, ressurreição e ascensão de Jesus, 
seus apóstolos começaram a divulgar a mensagem que
 Ele deixou por toda Israel e, pouco depois, 
pelo império romano. Um desses apóstolos, Tiago
 (o "Maior"), teria viajado para Oeste até à vila de 
Saragossa, a Nordeste da Espanha.
 Enquanto ali se encontrava, consta que Tiago 
teria ficado desanimado com o fracasso da sua missão. 
A tradição sustenta que, encontrando-se ele imerso em 
profunda oração, a Santa Mãe de Jesus lhe apareceu 
e entregou-lhe uma pequena estátua, representando
 a si mesma, esculpida em madeira e uma coluna de 
madeira de jaspe, e instruiu-o a erigir uma igreja
 em sua honra:
"Este local será minha casa e esta imagem e esta
 coluna constituirão o nome e o altar do templo 
que você deve construir".
A coluna e a estátua ainda podem ser vistas, 
em ocasiões especiais, numa igreja que as têm sob guarda.
 Cerca de um ano após a aparição, Tiago logrou construir
 uma pequena capela em honra de Maria - a primeira igreja dedicada à Virgem Maria. 
Depois que Tiago retornou a Jerusalém, ele foi executado
 sob Herodes Agripa, cerca de 44 d.C.,
o primeiro apóstolo a testemunhar sua fé com o martírio. 
Alguns dos seus discípulos recuperaram seu corpo 
e o levaram para ser sepultado na Espanha. 
A rainha local, observando os inúmeros milagres 
realizados pelos discípulos de Tiago, converteu-se
 ao cristianismo e permitiu que o corpo de Tiago 
fosse sepultado num campo local. Oito séculos depois, 
erigiu-se uma catedral sobre a sua tumba, depois 
que esta foi redescoberta por um eremita. 
Este encontrou o túmulo de S. Tiago, após notar uma
 formação estelar incomum no céu. 
O local da catedral foi chamado Compostella 
(campo de estrelas) e é um local de peregrinação
 muito honrado até em nossos dias.
 
 
 
 

AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA





As aparições de Maria começaram no ano 40 d.C.,
 ainda antes de sua morte, tendo-se dirigido,
 primeiramente, ao apóstolo Tiago, em Saragossa, 
Espanha. Ela apareceu a outros, a intervalos irregulares,
 nestes dois mil anos, desde que trouxe Jesus à luz.
 As características de suas aparições são bastante
 consistentes: ela usualmente aparece envolta num globo
 de luz puríssima, branca, trajando um longo vestido
 e trazendo sobre a cabeça um véu, cuja cor varia de acordo 
com o conteúdo de suas mensagens; seus pés só 
em apresentar-se envoltos numa névoa ou nuvem; ocasionalmente, ela traz seu Filho nos braços.
 Certas aparições suas são precedidas de fenômenos
 incomuns, tais como relâmpagos e trovões vindos dum
 céu claro, aparições de seres angelicais ou nuvens de 
formas incomuns e significado religioso, como a cruz 
ou um portal; e outros eventos inexplicáveis.


domingo, 25 de janeiro de 2015

LOUVANDO À MARIA



A VIDA SIMPLES DA SAGRADA FAMÍLIA





JOSÉ, MARIA e JESUS, receberam a visita dos três Reis 
Magos que vieram do Oriente, orientados por uma estrela
 do SENHOR, para adorar o MENINO-DEUS.
Os Magos eram homens versados em ciências naturais, especialmente em astrologia. Por esse motivo, souberam encontrar a estrela de DEUS e seguiram o seu caminho. 
Gaspar, Baltasar e Melquior trouxeram presentes para o MENINO-JESUS: um deposito com ouro, em homenagem
 à sua realeza, incenso em honra à sua Divindade, e mirra 
em respeito e em devoção à sua humanidade.






Herodes Magno, Governador da Judeia, ao saber pelos 
escribas e sábios da corte, da presença dos orientais 
e que "Rei dos Judeus" segundo a Escritura Sagrada 
nasceria em Belém, ficou com ciúmes e em sua mente
 doentia nasceu o medo de perder o poder. 
Perverso e de má índole, planejou matar JESUS. 
Convidou os Magos à visitá-lo e ensinou-lhes o caminho
 para Belém, fazendo-lhes uma solicitação: "quando retornassem, deixassem com ele o endereço do MENINO, 
porque ele também desejaria adorá-LO." 
Entretanto, depois que estiveram com a Sagrada 
Família, os Magos foram avisados em sonho pelo Anjo 
do SENHOR sobre as intenções de Herodes e por isso, retornaram à sua pátria pela estrada de Hebron, não 
voltando a Jerusalém para informar ao terrível governante, 
onde estava o MENINO-DEUS.





Da mesma maneira, a Sagrada Família também foi 
avisada em sonho, que Herodes mandaria uma guarnição
 militar a Belém para eliminar JESUS. Por isso, foram recomendados a fugirem para o Egito e lá eles deveriam permanecer até a morte do Governador. E assim aconteceu,JOSÉ, MARIA e o pequeno JESUS foram
 para o Egito e lá se instalaram.






Herodes ao saber que os Magos tinham retornado 
ao Oriente, sem avisá-lo, ficou enfurecido. 
Mandou uma patrulha de soldados a Belém, com a
 ordem de matar todas as crianças com menos de dois 
anos de idade, com a intenção de matar JESUS. 
Então aconteceu o abominável e covarde massacre de
 inocentes, com a morte de centenas de crianças, 
que se tornaram os primeiros mártires da Igreja (eles 
perderam a vida no lugar do Redentor). (Mt 2,16-17)





Seis meses após, JOSÉ, MARIA e JESUS, foram novamente avisados pelo Anjo do SENHOR, de que Herodes tinha 
morrido e que eles poderiam retornar à pátria. 
Eles pretendiam regressar à Belém, mas foram prevenidos 
que o sucessor de Herodes Magno no Governo da Judeia
 era o filho Arquelau, tão cruel e maldoso como o pai. 
Por esse motivo, decidiram voltar à Nazaré.







Naquele pequeno lar em Nazaré da Galileia puderam 
finalmente cultivar tranquilamente a vida familiar. 
JESUS aprimorava-se no aprendizado de carpinteiro, 
ajudando JOSÉ de maneira tão eficiente como só ELE
 sabia fazer. Não é difícil imaginar os diálogos que
 normalmente, ocorriam, na sequência dos afazeres 
cotidianos: "Filho, vai ao mercado e compre uma lâmina
 nova para a serra; também uma porção de cravos e uma talhadeira. Ao regressar, passe na casa do Ezequiel 
e veja se ele está melhor da saúde, dê-lhe o meu abraço 
e os votos de pronta recuperação". E por certo, as coisas aconteciam assim, JOSÉ e MARIA viviam dedicados ao 
trabalho, mas também mergulhados profundamente no 
Mistério de JESUS. Eles nunca duvidaram da veracidade
 das promessas de DEUS, mesmo diante das dificuldades
 que surgiam no cotidiano e na rotina dos dias sempre
 misteriosa para eles, mas repleta de felicidade.
 Da mesma forma, como acreditamos na presença do 
SENHOR JESUS na Hóstia Consagrada, eles também acreditavam na presença de DEUS, no Filho que lhes
 fora confiado. Afinal um mistério exige
 Fé e não entendimento.




A GRANDEZA DE MARIA





A Humanidade ainda hoje não entendeu 
a grandeza de Maria.
Passados mais de dois mil anos, é que a Humanidade 
começa a entender a importante tarefa daquele Espírito-Luz, 
que se chamou Maria de Nazaré, a quem a nossa pequenez espiritual convencionou chamar Mãe Santíssima,
 que piedosamente, aceitou o título, favorecendo-nos ainda
 com a sua presença maternal junto aos aflitos que, 
procuram o consolo que lhes favoreça a evolução.
Texto retirado da internet



sábado, 24 de janeiro de 2015

OS ÚLTIMOS DIAS DE MARIA






 Nos últimos momentos de vida do SALVADOR, 

aos pés da Cruz, junto com as Santas Mulheres e 
o Apóstolo João, NOSSA SENHORA recebeu a conclusão 
do testamento de seu Divino FILHO. O SENHOR 
entregou-nos Sua MÃE, para ser também "a Mãe de cada
 um de nós". Sem dúvida, foi o mais querido e valioso
 presente para a humanidade de todas as gerações, o melhor 
de todos afinal, porque nossa MÃE SANTÍSSIMA 
sempre foi a MÃE perfeita de JESUS.

Na sequência dos anos, a VIRGEM MARIA 

jamais faltou ou negligenciou a escolha feita pelo
 seu Divino FILHO, ao contrário, sempre solícita 
e atenciosa, revelou-se uma MÃE excepcional e admirável, 
desde a primeira comunidade cristã quando participava e acompanhava as principais reuniões dos Discípulos.
 Embora não chefiasse os Apóstolos, sua presença
 lembrava o SENHOR JESUS e se impunha, por sua personalidade, sabedoria e caráter inconfundíveis. 
Muitas vezes, para se orientarem melhor em suas decisões, 
os Discípulos tomavam conselhos e pediam sugestões
 a MARIA, porque na realidade, sua palavra trazia uma incandescente luz a problemas que de inicio, pareciam impossíveis de serem resolvidos. Eles sentiam que o 
ESPÍRITO DO SENHOR falava pelos seus lábios...

Todos que a procuravam, recebiam uma especial atenção, 
os mais zelosos cuidados, orientando-lhes e oferecendo-lhes opções de viver, propiciando-lhes a escolha do melhor 
caminho, da vereda mais sólida e segura para encontrar
 a perfeição espiritual, o polimento moral, para finalmente poderem seguir na direção do CRIADOR.

Também em MARIA estava toda a história de JESUS!...
Quantas vezes vinham caravanas de peregrinos para estar 
com Ela e conhecerem de viva voz aquelas deliciosas l
embranças de seu Divino e tão amado FILHO!...

E quantas e quantas vezes também, os Discípulos 

sentavam-se ao seu redor e pediam que lhes contassem
 passagens da Vida de NOSSO SENHOR, que Ela 
descrevesse os seus hábitos mais íntimos, assim como 
detalhes de sua maneira 
pessoal de ver e analisar os fatos e as coisas do cotidiano!...
Eram lições de ternura, de uma permanente fidelidade
 e um imenso e ilimitado amor.
Sempre que as terminava, deixava escapar de seus 
encantadores olhos uma expressão de saudade. 
Uma furtiva lágrima deslizava suavemente pelo
contorno de sua face emocionada e caia no chão.

É tradição cristã que aos 72 anos de idade despediu-se 
de sua vida terrestre. Dizemos despediu-se, porque no
 sentido correto da palavra, ela não morreu, teve um "sono transitório" e foi transportada para os Céus, em Corpo e 
Alma, por um sonoro cortejo de Anjos. E nada mais
 natural que tenha sido assim, uma vez que a morte 
é o castigo infligido a Adão e a sua descendência (a humanidade), por causa do pecado original e dos pecados subsequentes. MARIA teve a sua conceição imaculada 
e estava cheia de graças, pelo mérito de ser a MÃE DO 
SENHOR JESUS. Protegida pelo ESPÍRITO SANTO,
 não cometeu nenhum pecado, por menor e mais leve
 que fosse. 
Por conseguinte, ela não morreu, sua vida teve um fim,
 atingiu o seu escopo. Fechou os olhos para dormir 
e acordou na eternidade. 
Afinal, aquele Corpo Imaculado não podia ser desfeito
 na sepultura como um corpo qualquer.

A Igreja comemora a Festa da Assunção de NOSSA

 SENHORA aos Céus no dia 15 de Agosto desde o século V. 
Em 1º de Novembro de 1950, o Papa Pio XII definiu 
solenemente como dogma, o fato de ter sido o corpo de 
MARIA levado ao Céu pelos Anjos, depois de sua morte, 
estando unido a sua alma na eternidade.

E depois, no Céu, todo o seu amor, aquele carinho

 profundo e sem limites pelo PAI ETERNO e pelas
 coisas Divinas, estenderam-se à toda humanidade. 
Junto de DEUS, como auxiliar preciosa e eficaz, 
continua de maneira admirável sua maternal obra
 em benefício daqueles que buscam a sua inefável 
e tão querida proteção, assumindo verdadeiramente o 
lugar de Mãe da humanidade.

Desde longa data, vem aparecendo a videntes 

em notáveis manifestações sobrenaturais, trazendo
 mensagens, ensinamentos e deixando ao alcance 
de todos a última Vontade do SENHOR, para que
 todos os seus filhos sejam orientados
 pelo caminho do direito, da justiça e do amor fraterno, procedendo conforme o Desejo Divino. 
Em cada local aparece
 de modo diferente, tanto no vestuário como
 fisionomicamente, recebendo na Aparição um nome 
que traduz um desejo Dela ou identifica o lugar da ocorrência. 
É assim que nossa MÃE SANTÍSSIMA, embora seja
 uma só, é conhecida por:
 NOSSA SENHORA DO CARMO, NOSSA SENHORA
 DE LOURDES, NOSSA SENHORA APARECIDA, 
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, NOSSA SENHORA
 ROSA MÍSTICA, NOSSA SENHORA DE 
NAZARÉ, NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO, 
NOSSA SENHORA DE MEDJUGORJE, NOSSA 
SENHORA DE AKITA, NOSSA SENHORA DA 
VITÓRIA, IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA,
 NOSSA SENHORA DE NAJU, 
NOSSA SENHORA DA PENHA e tantos outros nomes.

É por isso que ao olharmos uma imagem da VIRGEM 
MARIA, sentimos um alento indescritível no coração, 
um ânimo acalentador que nos revigora espiritualmente
 e conforta a alma. 
É o aroma de seu imenso e grandioso amor, 
que transbordando desde a eternidade, inunda as suas 
imagens de uma ternura sem par.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

AS SETE DORES DE MARIA







 
A historiografia católica de Maria colhe uma tradição 
que venera as suas sete dores como são sete momentos 
da sua vida em que passou por sofrimento um notável:
· Primeira dor: a profecia de simão.
· Segunda dor: a fuga do Egito.
· Terceira dor:Jesus perdido no templo.
· Quarta dor: Maria encontra o seu Filho com a cruz
 a caminho do Calvário.
· Quinta dor: A morte de Jesus na cruz.
· Sexta dor:Jesus descido da cruz e entregue a sua mãe.
· Sétima dor: o corpo de Jesus é sepultado.

A DEVOÇÃO A MARIA




 
Ao longo dos séculos, a devoção a Maria tem variado 
entre as tradições cristãs. Por exemplo, enquanto os 
protestantes dão pouca atenção aos hinos e orações
 marianas, os ortodoxos veneram a mãe de Jesus 
e a consideram "mais ilustre do que os Querubins 
e mais gloriosa que os Serafins."
O teólogo ortodoxo Sergei Bulgakov escreveu: 
"O amor e a veneração a Virgem Maria é a alma da 
devoção ortodoxa. A fé em Cristo, que não inclui sua
 mãe, é uma outra fé."
Embora os católicos honrem e venerem Maria, 
não a veem como divina e muito menos a adoram.
 Os católicos creem que Maria é subordinada a Cristo,
 mas ainda assim, ela está acima de todas as outras criaturas.
 Da mesma forma, o teólogo Sergei Bulgakov escreveu que, embora a Igreja Ortodoxa acredite em Maria como superiora 
a todos os seres criados e incessantemente ore por sua intercessão, ela não é considerada uma "substituta do único mediador", que é Cristo.Também escreve "Que Maria seja honrada, mas a adoração deve ser dada ao Senhor".
Os católicos utilizam o termo
hiperdulia, para definir a veneração a Maria, ao invés 
de latria, que se aplica exclusivamente a Deus e dulia, 
que se aplica aos outros santos e santas.
 A definição da hierarquia de culto em três níveis, latria, hiperduliae dulia, remonta ao Segundo Concílio de
 Niceia, em 787.
As devoções a representações artísticas de Maria variam 
entre as tradições cristãs. Existe uma longa tradição
 da arte mariana católica romana e nenhuma imagem
 permeia essa arte como a Virgem com o Menino Jesus.
 O ícone da Virgem é, sem dúvida, o ícone mais venerado
 entre os ortodoxos.Tanto católicos romanos quanto 
ortodoxos veneram as imagens e ícones de Maria, dado
 que o Segundo Concílio de Niceia, em 787, permitiu essa veneração dos católicos com o entendimento de que
 aqueles que veneram a imagem estão venerando na
 realidade a pessoa que ela representa e oSínodo de Constantinopla em 842, reestabeleceu a veneração 
no oriente depois dacontorvérsia de iconoclasta, que 
varreu o Império Bizantino, nos séculos VIII e IX.
Os ortodoxos, no entanto, apenas oram e veneram 
imagens bidimensionais e não estátuas tridimensionais.
A posição anglicana em relação a Maria é mais 
conciliadorado que os protestantes em geral e em um
 livro sobre a oração com os ícones de Maria escrito
 por Rowan Williams,Arcebispo de Cantuária, ele diz:
 "Não se trata apenas de não podermos compreender 
Maria sem vê-la fazendo referência a Cristo; não podemos entender a Cristo sem dar atenção a Maria."
 
 
 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

AS FESTAS MARIANAS




As primeiras festas relacionadas a Maria cresceram fora do
 ciclo de festas que celebravam a natividade de Jesus.  
Segundo o Evangelho de Lucas de (2:22-40), quarenta
 dias após o nascimento de Jesus, juntamente com
 a apresentação de Jesus no templo, Maria foi purificada
 de acordo com os costumes judaico das, a Festa da 
Purificação começou a ser celebrada por volta do
 século V e se tornou a Festa de Simeão  em Bizânio. 

Nos séculos VII e VIII, quatro festas marianas foram
 criadas na Igreja Oriental. Na Igreja Católica de Rito
 Latino, uma festa dedicada a Maria, pouco antes do
 Natal, foi comemorada nas Igrejas de Milão e Ravena,
  na Itália, no século VII. As quatro festas marianas da Purificação, Anunciação, Assunção e Natividade 
de Maria foram gradativamente e esporadicamente, 
introduzidas na Inglaterra no século XI.

Com o tempo, o número e a natureza das festas e dos 
títulos associados a Maria e as práticas venerativas que as 
acompanham têm variado muito entre as diversas tradições cristãs. De um modo geral, são significativamente mais 
títulos, festas e práticas venerativas marianas entre os
 católicos do que quaisquer outras tradições.
 Algumas festas fazem referência a eventos específicos,
 por exemplo, a festa de Nossa Senhora da Vitória foi 
baseada na vitória em 1571 dos Estados Papais na 
Batalha de Lepanto. 
A diferenças nas festas também podem se originar a
 partir de questões doutrinárias – a   Assunção de Maria
 e a Dormição de Maria são um exemplo, dado que não
 há um acordo entre todos os cristãos sobre as circunstâncias 
do fim da mãe de Jesus. Enquanto a Igreja Católica  celebra 
a festa da Assunção em 15 de Agosto, alguns católicos 
orientais celebram a Dormição da Theotokos em 28 de 
Agosto,  seguindo   o calendário juliano. A Igreja Ortodoxa também celebra a Dormição da Theotokos, uma de suas
 doze grandes festas. Os protestantes não celebram estas ou
 quaisquer outras festas marianas.