terça-feira, 30 de dezembro de 2014

AS OBRAS DE MARIA





Maria apoiava o idosos e doentes.
Desde menina que Maria de Nazaré, acompanha os seus 
pais no serviço de caridade a doentes e idosos.
Depois de casada, para além da lida da casa e da educação 
dos seus filhos, passou a ocupar-se ainda mais com os
 deserdados da vida, embora ela também vivesse pobre, 
sempre arranjava alguma coisa para repartir 
com os mais desfavorecidos.

Maria levou a Esperança a muitos doentes!
No vale das Flores, refúgio de leprosos, Maria dedicou 
muito de seu tempo.
Nas proximidades daquele Vale, o mau cheiro causava
 asca em quem se aproxima-se dele.
Eram mais de 300 leprosos, que lá moravam em cabanas improvisadas e em cavernas feitas pela própria natureza.
 Só Deus sabe como vivia aquele povo!...
A escravidão do Egito era como o Céu, em comparação
 ao Vale das Flores.
Muitos já não pensavam na doença, mas no futuro 
e no Reino de Luz.

Maria voltou a Nazaré com o coração inundado de luz
 e já com saudade dos moradores do Vale das Flores.
A partir daquele dia, Maria voltava sempre que podia, 
sendo acolhida com grande entusiasmo pelos doentes, 
muitos dos leprosos, foram melhorando e alguns
 até tiveram a cura total.

Depois da morte do seu Filho Jesus, Maria de Nazaré, 
recolheu-se um pouco mais à sua vida doméstica
 e deixou o trabalho de caridade entregue ao grupo
 que a acompanhava durante algum tempo.
Apenas participava no apoio aos desfavorecidos,
 quando era solicitada, para atender alguns casos mais
 delicados.  Foram poucas as vezes que visitou os enfermos
 do Vale das Flores.

Maria partiu para Éfeso.
Depois da morte de Jesus passou a haver uma grande perseguição aos Cristãos, e João resolveu ir viver em 
Éfeso juntamente com Maria de Nazaré.
Antes de partir, Maria e João, foram despedir-se dos
 habitantes do vale das Flores.
João falou à multidão no lugar de Maria e todos choraram!..
Mas Maria conversou com alguns doentes, que acariciou
 como uma Mãe que se despede de um Filho.
Maria e João ao chegarem a Éfeso, alojaram-se num local 
cedido por amigos na Fé.
Maria nos arredores de Éfeso, atendia filas de peregrinos 
que vinham procurar consolo, paz, saúde e orientação.
Atendia todos com o mesmo carinho e o mesmo amor de sempre.

Certo dia, de manhã, quando Maria meditava sobre toda a sua vida, sentiu aproximar-se alguém, abriu os olhos era um jovem esbelto, barbas e cabelos longos, que irradiava energia e que parou na sua frente.
Naquele instante ela recordou Jesus, e disse:
- Posso te chamar de Filho?
Ele olhou para ela expressando grandeza de alma respondeu:
Eu quero te chamar de Mãe!
Abraçaram-se os dois e choraram intensamente!
Aquele jovem era Apolônio de Tiana, que ao saber que 
a Mãe de Jesus estava a viver em Éfeso, 
veio da Alexandria para visitá-la.





Pesquisei essas informações na internet.
 Não sei se são verídicas, mas achei, no mínimo curiosas
 e bem ao estilo de Maria de Nazaré






segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A PROVÁVEL MORTE DE MARIA





   

         “Depois do terceiro ano de estadia em Éfeso, Maria 
sentiu profundo e veemente desejo de ir a Jerusalém. 
João e Pedro levaram-na, pois, se bem me lembro, estavam
 ali reunidos vários apóstolos; vi Tomé; creio que era um 
Concílio e Maria assistiu-lhes com os conselhos maternais.

         No dia da chegada, ao cair da noite, antes de entrar
 na cidade, eu a vi visitar o Monte das Oliveiras, o Calvário,
 o santo Sepulcro e outros lugares sagrados, em redor de Jerusalém. A Mãe de Deus estava tão triste e tão comovida 
pela paixão, que só com extremo esforço podia ficar em pé
 e Pedro e João levaram-na dali, segurando-a pelos braços.

         Ela viajou mais uma vez de Éfeso a Jerusalém, ano
 e meio antes da morte. Vi-a então visitar também de noite
 os santos lugares, acompanhada pelos Apóstolos.
 Estava indizivelmente triste e gemia apenas, exclamando 
“Ó, meu Filho! Quando chegou a porta posterior, daquele palácio, onde se encontrara com Jesus caindo sob a cruz, 
tombou por terra, desmaiada, comovida pela lembrança;
 os companheiros julgavam que morresse.

         Levaram-na ao Cenáculo, em Sião, onde morava. 
Ali esteve a Santíssima Virgem, durante alguns dias, tão 
fraca e doente e teve tantos desmaios, que várias vezes lhe esperaram a morte e já pensavam em prepara-lhe o sepulcro.
 Ela mesma escolheu, para este fim, uma gruta no Monte 
das Oliveiras e os Apóstolos mandaram um escultor cristão
 fazer ali um belo sepulcro.

         Entretanto, o povo espalhava várias vezes, falsas 
notícias da morte de Maria SSma. E esse boato de ter 
morrido e sido sepultada em Jerusalém propagou-se 
também em outros lugares.
 Mas, quando o sepulcro ficou pronto, ela já se
 restabelecera e tinha força bastante, para voltar para 
casa em Éfeso, onde, após ano e meio, faleceu realmente. 
O sepulcro preparado no Monte das Oliveiras foi
 sempre venerado e guardado, construindo-se depois 
sobre ele uma Igreja.
 João Damasceno escreveu também, baseado nesse boato,
 que Maria morreu em Jerusalém e ali foi sepultada.

         Deus permitiu que as notícias da morte, sepultura 
e assunção ao céu da Virgem SS. se conservassem apenas
 numa incerta tradição, para não alimentar no cristianismo
 o sentimento pagão daqueles tempos, pois, muitos talvez,
 a tivessem adorado como deusa.”


          

domingo, 28 de dezembro de 2014

CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA





VIDA DE MARIA, APÓS A ASCENÇÃO DE JESUS





Depois da ascensão do Filho querido, viveu Maria, 
segundo a narração de Catharina Emmerich, três 
anos em Jerusalém e depois outros três anos em 
Betânia, em casa de Lázaro. São João, que sempre a 
acompanhava, levou-a para Éfeso, afim de a 
salvar da perseguição e ali viveu ainda nove anos.

         “Maria não morava propriamente em Éfeso, 
mas numa região onde já se tinham refugiado algumas 
das santas mulheres, suas amigas. A habitação de Maria 
achava-se numa colina, a esquerda do caminho de 
Jerusalém a Éfeso, cerca de três horas e meia de viagem,
 antes de chegar a Éfeso; a colina tinha uma subida suave,
 para o lado da cidade. Era uma região deserta, com
 muitas colinas férteis e belas, com grutas limpas, entre 
pequenas planícies arenosas; era deserta, mas não 
inabitável; havia muitas árvores isoladas, de troncos 
lisos e copas sombrias, em forma de pirâmide.

         Quando João trouxe a Santíssima Virgem para uma 
casa que lá mandara construir, já ali moravam várias 
famílias cristãs e algumas das santas mulheres, seja em 
grutas dos montes ou em subterrâneos, tornados habitáveis 
com alguma construção de madeira, seja em frágeis tendas; 
só a casa de Maria era de pedra.

         A Santíssima Virgem morava ali com uma 
jovem empregada. Viviam recolhidas em paz e sossego.
         João não morava na mesma casa; passava a maior 
parte do tempo em Éfeso ou arredores; fez também várias 
viagens a Palestina. Dava-lhe sempre a Santa Comunhão, 
rezava com ela a Via Sacra, dava-lhe a bênção e 
recebia-lhe também a bênção materna.

         No último tempo de estadia ali, vi Maria tornar-se 
cada vez mais recolhida no amor de Deus; quase não
 tomava mais alimento. Era como se só exteriormente 
estivesse na terra e com o espírito no outro mundo. 
Parecia não notar o que lhe acontecia em redor. 
Vi-a, nas últimas semanas antes
 da morte, já muito idosa e fraca e a criada a guiá-la
 às vezes pela casa.

         Uma vez vi João entrar lá. Tirou o cinto e vestiu 
outro, que tirou sob o manto e que era ornado de letras.
 No braço, pôs uma espécie de manípulo e 
no peito uma estola. A Santíssima Virgem veio saindo
 do quarto de dormir, revestida toda de uma veste
 branca, apoiando-se sobre o braço da criada. 
Tinha o rosto branco como a neve e como 
que transparente. A saudade parecia trazê-la como que
 suspensa entre o céu e a terra. Desde a ascensão de Jesus, 
todo o seu ser tinha a expressão de uma saudade 
infinita e sempre crescente, que parecia consumi-la. 
Dirigiu-se, com João, ao lugar de oração. 
Puxou uma fita ou correia; então se virou o 
tabernáculo na parede e a cruz que lá estava, apareceu.

         Depois de terem ambos rezado, ajoelhados, 
por algum tempo, levantou-se João e tirou do peito um 
vaso de metal; abriu-o de um lado, tirou de lá um invólucro 
de lã fina e deste, um lenço dobrado, de estofo branco,
 do qual retirou o Santíssimo Sacramento, em forma 
de um pedacinho de pão branco. Depois disse algumas 
palavras solenes e sérias e deu a Santíssima Virgem 
a Sagrada Comunhão.

         Por trás da casa, até certa distância, na
 encosta da montanha, Maria Santíssima fizera para si
 uma Via Sacra. Enquanto morava em Jerusalém, nunca
 deixara, desde a morte do Senhor, de percorrer-lhe o 
caminho da Paixão, chorando de saudade e compaixão. 
De todos os lugares do caminho onde Jesus sofrera, 
ela tinha medido a distância a passos: o amor imenso
 de Mãe extremosa, não lhe podia viver sem a 
contínua contemplação desse caminho doloroso.

         Pouco tempo depois de chegar àquela região, 
eu a via diariamente caminhar até certa distância,
 subindo a colina atrás da casa, nessa meditação da
] Paixão e morte do Filho amado. A principio ia 
sozinha, medindo pelo número de passos que tantas vezes
 contara as distâncias dos lugares onde Jesus sofrera
 certos tormentos. Em todos esses lugares erigia uma pedra ou, 
se havia ali uma árvore, marcava-a. O caminho conduzia a um bosque onde, numa elevação, marcou o Monte calvário e numa gruta de outra colina, o sepulcro de Jesus Cristo.





         Depois de ter medido, desse modo, as doze estações
 da Via Sacra, percorria-a, em silenciosa
 meditação, acompanhada da criada; em cada estação da
 Paixão se sentavam, recordando no coração o 
mistério do respectivo sofrimento e louvando ao Senhor 
por seu Infinito amor, com lágrimas de compaixão.
 Depois, arranjaram as estações ainda melhor e 
vi que, a Santíssima Virgem escrevia com um buril,
 na pedra assinalada, a significação do lugar, o 
número dos passos, etc. Vi também, depois da
 morte da Santíssima Virgem, os cristãos 
percorrerem esse caminho, prostrando-se por terra 
e beijando o chão”.
Texto retirado da net





sábado, 27 de dezembro de 2014

A FAMÍLIA DE NAZARÉ





O dia a dia da família de Nazaré era feito de amor,
 trabalho e oração. Tudo vivido com muita simplicidade. 
O valor das pequenas coisas, uma criança diferente
 que aprende no colo da mãe as lições da Escritura. 
Um pai de família trabalhador, conhecido em Nazaré 
pelos serviços que realiza, nada de extraordinário 
e esta é a novidade, num mundo que até hoje teima em 
complicar as coisas. Da Família de Nazaré nascem as 
lições do quotidiano, no qual as surpresas ficam por 
conta da beleza da alma das pessoas nele envolvidas. 
Sim, original é o fato da importância das pessoas 
e não do que elas eventualmente possam 
fazer ou produzir. 
Família parecida com as nossas famílias!
Texto Canção Nova





MAGNIFICAT


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

MARIA DE NAZARÉ






Nazaré: o lugar onde Deus encarnou no seio de uma 
Virgem. Foi aí que A Virgem Maria viveu o quotidiano
 de todas as mães. A sua vida era humilde e oferecida 
a Deus através das ocupações de todos os dias : 
o cuidado da casa e do quintal, o apoio a José no seu
 trabalho, a educação de Jesus, a oração em família 
e na sinagoga, a vida social e de vizinhança. 
Como todas as mães do mundo... Como todas as mães...,
 mas tendo por filho Aquele que se tornará o
 Salvador do mundo! Assim se desenvolve em Nazaré, 
onde Maria e José vão rodear de cuidados o Verbo de 
Deus feito homem, durante os trinta primeiros anos da
 sua vida terrestre (a sua vida "oculta"), toda uma
 espiritualidade da vida familiar : a espiritualidade 
de Nazaré, simples e imitável pelas nossas
 famílias humanas.

Maria nasceu em Nazaré, de pais muito religiosos,
 chamados Joaquim e Ana. Joaquim, da estirpe de 
David (Lc 1, 32)  e Ana da estirpe de Aarão
(Lc 1,5; 1,36. Mesmo sendo pequenos proprietários, 
eram de condições econômicas modestas,
 todavia eram ricos de santidade e de virtudes.

Maria, quando criança foi oferecida ao templo, para 
a sua educação e o culto. Morou perto do templo, 
onde viviam outras mulheres que cuidavam da
 ornamentação (Es 38,8) e das orações. (Lc 2,36). 
Aos 14 anos, deram-na em casamento a José, que era 
carpinteiro e morava em Nazaré.
 Todavia, Maria continuou a viver na casa da sua
 família, ainda por um ano, que era o tempo estabelecido
 dos Judeus, tempo entre o casamento 
e a entrada na casa do marido. 
E é ali que Ela recebeu o anúncio do Anjo Gabriel:

O anjo a cumprimenta "Cheia de Graça" (Lc 1,26)
 e comunica que Ela será a Mãe do Messias, 
do Filho de Deus. Maria, preocupada, pergunta como 
seria possível à realização do que lhe foi comunicado
 e, tendo tido a segurança da parte do Anjo que a sua
 maternidade seria obra do Espírito Santo, diz: 
"Eis a serva do Senhor,  faça de mim segundo
 a tua palavra" (Lc 1,38). Maria aceita com resignação,
 devido ao profundo conhecimento das Sagradas 
Escrituras e das iluminações particulares da graça,
 dos sofrimentos que deverá enfrentar 
o Messias, o Salvador.

Maria vai visitar a sua prima Isabel que se encontrava 
nos seus últimos 3 meses de gravidez e fica com ela até 
o nascimento do João Batista. Isabel morava na Judeia 
que fica a 150 km da Nazaré, na Galileia. 
Ao ouvir Isabel a saudação de Maria, saltou a criancinha 
no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 
E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres
e bendito é o fruto do teu ventre! E donde me provém isto,
 que venha visitar-me a mãe do meu Senhor? 
Pois, logo que me soou aos ouvidos a voz da tua saudação,
 a criancinha saltou de alegria dentro de mim. 
Bem-aventurada aquela que acreditou que hão de se 
cumprir as coisas que da parte do Senhor 
lhe foram ditas. (Lc 1,42)

Maria não consegue segurar a sua felicidade e louva 
a Deus no Cântico: "A alma minha magnífica o Senhor
 e o meu espírito exulta em Deus meu salvador..."

Quando Maria volta à Nazaré, experimenta a 
dolorosíssima experiência da perplexidade de José,
 colocado de frente à uma maternidade que ele não
 conhecia a causa (Mt 1,18). Maria sofre e cala. 
Espera que Deus venha em sua ajuda. Em um sonho, 
um anjo faz desaparecer as dúvidas de José que
 apressa a cerimônia da festa de entrada na casa do marido.

Um edital de César Augusto que ordenava o 
recensiamento (Lc 2,1), obriga o casal a comparecer 
à cidade de origem, a Belém na Judeia. 
A viagem é cansativa.
 Seja pelas condições desconfortáveis, seja pelo 
estado de Maria, já próxima a maternidade. 
Não encontram onde dormir à Belém.
 Maria dá a luz ao seu filho, em uma gruta na zona
 campestre de Belém (Lc 2,7). 
Alguns pastores vêm visitá-los 
e ajudá-los (Lc 2,16).

Vindo o tempo da purificação, segundo a lei de Moisés,
 vão ao templo para oferecer o primogênito ao Senhor. 
No templo, encontram Simeão o qual anuncia a Maria 
que uma espada traspassará a sua alma.

Chegam, do oriente, os Reis Magos à procura do recém-
nascido, rei dos Judeus. Com essa notícia, Herodes ficou 
muito inquieto. Quando os Reis Magos encontraram
 a criança ofereceram a eles dons e trouxeram à Sagrada
 Família um pouco de consolação.

Depois da partida deles, um Anjo do Senhor apareceu a 
José e o orienta a fugir com a família para o Egito. 
Nisso Herodes procura a criança para matá-la. 
A viagem é de 500 km e grande parte no deserto. 
No Egito, eles vivem uma penosa experiência.

Após a morte de Herodes, a Sagrada Família se estabelece
 a Nazaré (Mt 2,13), levando uma vida pobre, de trabalho
 e devoção. Reencontramos Jesus no templo, à idade
 de 12 anos, no episódio do seu desaparecimento 
e descoberta, que já pensa a servir "o seu Pai" (Lc 2,41).

Não são descritos outros episódios. Presume-se que 
passaram mais de 20 anos de trabalho e Jesus deixa sua 
Mãe, já viúva e inicia a sua missão. Reencontramos Maria
 no casamento de Caná, onde consegue de Jesus, o 
seu primeiro milagre, em favor do casal. 
Maria, às vezes seguia Jesus em suas peregrinações 
apostólicas ( Lc 8,3).

Maria, durante a Paixão de Jesus, certamente o seguiu 
no Sinédrio, nos acontecimentos da quinta-feira Santa,
 na noite e na condenação à morte de Jesus, na flagelação 
e na crucificação. Maria, debaixo da cruz do Filho, escuta 
as suas últimas palavras. Ele dava, em custodia, 
sua mãe, ao discípulo favorito (João).
 Assim teve início a sua maternidade espiritual.

Depois da Ascensão, os Atos (1,14) lembram Maria junto
 aos discípulos, unidos em oração comum,
esperando o 
Espírito Santo. Assim Maria é o centro da vida da
 Igreja nascente.

A tradição nos diz que Maria seguiu o apóstolo João e que 
depois se adormeceu no Senhor onde logo depois 
ressuscitou e foi recebida no céu.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

MARIA CHEIA DE GRAÇA








E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a
 uma cidade da Galileia, chamada Nazaré.
A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era
 José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, 
agraciada! O Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, 
e considerava que saudação seria esta.
Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste
 graça diante de Deus.
E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho,
 e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo!
 E o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino 
não terá fim.
E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não
 conheço homem algum?
E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o 
Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com 
a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de 
nascer, será chamado Filho de Deus.
E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho 
em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que 
era chamada estéril.
Porque para Deus nada é impossível.
Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor.
cumpra-se em mim segundo a tua palavra. 
E o anjo ausentou-se dela.


NOSSA SENHORA




 

 ROBERTO CARLOS

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A INFÂNCIA DE MARIA





Segundo uma tradição católica, estima-se que a Virgem 
teria nascido a 8 de setembro, num sábado, 
[carece de fontes], data em que a Igreja festeja a sua Natividade. Também é da tradição pertencer à descendência 
de Davi .  Neste sentido, existem relatos de Inácio de
de Maria e do Protoevangelho de Tiago e é também de
 uma antiga tradição que remonta ao século II, que seu pai
 seria São Joaquim, descendente de David e que sua mãe
 seria Sant'Ana, da descendência do sacerdote Aarão.
 É bem conhecido que os judeus, ao elaborarem suas
 tabelas genealógicas, levavam em conta apenas os 
varões, rejeitando o nome da filha, quando o sangue do
 avô era transmitido ao neto por uma filha e contando 
marido desta filha em lugar do filho do avô materno. 
Possivelmente por este motivo Lucas diz que José era
 filho de Eli (Lucas 3:23).
Pelo texto Caverna dos Tesouros, atribuído a Efrém
 da Síria, Ana (Hannâ ou Dînâ) era filha de Pâkôdh 
e seu marido se chamava Yônâkhîr. 
 Yônâkhîr e Jacó eram filhos de Matã e Sabhrath.
 Jacó foi o pai de José, desta forma, José 
e Maria eram primos.
 Maria nasceu sessenta anos depois que seu pai,
São Joaquim, tomou Santa Ana por esposa.
De acordo com o costume judaico aos três anos, 
Maria teria sido apresentada no Templo de Jerusalém
é também da tradição que ali teria permanecido até os 
doze anos no serviço do Senhor, quando então teria morrido 
seu pai, São Joaquim.

A VIDA DE MARIA







Maria (hebraico: מִרְיָם, Miriam; aramaico: Maryām; árabe: Maryam; grego koiné: Μαρια ou Μαριαμ,  também
 conhecida como Maria de Nazaré. 
É a mulher israelita  de Nazaré, identificada no Novo Testamento e no
Jesus é visto como o messias, o Cristo,  em ambas as tradições,
dando origem ao nome comum de Jesus Cristo.
Maria teria vivido na Galileia, no final do século 1 a.C. e início do
século 1 d.C. É considerada pelos cristãos,
 como a primeira adepta ao cristianismo.
 Maria, como uma virgem. Os cristãos acreditam que ela concebeu seu 
filho, milagrosamente, pela ação do Espírito Santo.
Os muçulmanos acreditam que ela concebeu pelo comando de Deus.
Isso ocorreu, quando ela estava noiva de José e aguardava o rito
 do casamento que tornaria a união formal.
Ela se casou com José e o acompanhou a Belém,
onde Jesus nasceu.
De acordo com o costume judaico, o noivado teria ocorrido,
 Quando ela tinha cerca de 12 anos.
O nascimento de Jesus aconteceu cerca de um ano depois.
Novo Testamento começa o seu relato da vida de Maria
 com a anunciação, quando o anjo Gabriel apareceu a El,
 anunciando que Deus a escolheu para ser a mãe de Jesus.
A tradição da Igreja e os escritos apócrifos afirmam que os pais 
de Maria eram um casal de idosos, São Joaquim e Santa Ana.
A Bíblia registra o papel de Maria em eventos importantes da
vida de Jesus, desde o seu nascimento até a sua
ascensão. Escritos apócrifos falam de sua morte e
 posterior assunção ao céu.
Os cristãos da Igreja Católica, da Igreja Ortodoxa,
e da Igreja Luterana acreditam que Maria, como mãe de Jesus,
 é a Mãe de Deus e a Theotokos, literalmente Portadora de Deus.
Maria foi venerada desde o início do cristianismo.
 Ao longo dos séculos, ela tem sido um dos assuntos favoritos da arte,
da música e da literatura cristã.
Há uma diversidade significativa nas crenças e práticas devocionais  marianas entre as grandes tradições cristãs.
A Igreja Católica tem uma série de dogmas marianos,
Os católicos se referem a ela como Nossa Senhora e a veneram como a
Porém, a maioria dos protestantes não compartilha dessas crenças,  atribuindo a ela um papel mínimo dentro 
do cristianismo, por conta das poucas referências bíblicas 
sobre sua vida