Desde pequena, ouvia minha mãe clamar por Maria.
Em todos os momentos de desespero, angústia, ela gritava:
Nossa Senhora das Graças! Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro! Nossa Senhora da Conceição!
Nossa Senhora Aparecida! Nossa Senhora do Desterro!
Quando os relâmpagos cruzavam o céu, um a grande tempestade se anunciava, ela levava a gente para o quarto e, ajoelhada, rezava a oração de Nossa Senhora Aparecida.
E isto, eu ouvi durante toda a minha vida com ela.
Das quatro filhas, duas chamavam Maria,
tanta era sua devoção.
Com isto, aprendi a admirar Maria, principalmente,
agora que ela se foi.
E, cada dia que passa, Maria vai fazendo parte
da minha vida.
Duas vezes na semana, reúno com dois grupos de
oração para louvar Maria.
Na ocasião, rezamos o terço, cantamos
e rendemos graças.
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