quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

A DEVOÇÃO A MARIA




 
Ao longo dos séculos, a devoção a Maria tem variado 
entre as tradições cristãs. Por exemplo, enquanto os 
protestantes dão pouca atenção aos hinos e orações
 marianas, os ortodoxos veneram a mãe de Jesus 
e a consideram "mais ilustre do que os Querubins 
e mais gloriosa que os Serafins."
O teólogo ortodoxo Sergei Bulgakov escreveu: 
"O amor e a veneração a Virgem Maria é a alma da 
devoção ortodoxa. A fé em Cristo, que não inclui sua
 mãe, é uma outra fé."
Embora os católicos honrem e venerem Maria, 
não a veem como divina e muito menos a adoram.
 Os católicos creem que Maria é subordinada a Cristo,
 mas ainda assim, ela está acima de todas as outras criaturas.
 Da mesma forma, o teólogo Sergei Bulgakov escreveu que, embora a Igreja Ortodoxa acredite em Maria como superiora 
a todos os seres criados e incessantemente ore por sua intercessão, ela não é considerada uma "substituta do único mediador", que é Cristo.Também escreve "Que Maria seja honrada, mas a adoração deve ser dada ao Senhor".
Os católicos utilizam o termo
hiperdulia, para definir a veneração a Maria, ao invés 
de latria, que se aplica exclusivamente a Deus e dulia, 
que se aplica aos outros santos e santas.
 A definição da hierarquia de culto em três níveis, latria, hiperduliae dulia, remonta ao Segundo Concílio de
 Niceia, em 787.
As devoções a representações artísticas de Maria variam 
entre as tradições cristãs. Existe uma longa tradição
 da arte mariana católica romana e nenhuma imagem
 permeia essa arte como a Virgem com o Menino Jesus.
 O ícone da Virgem é, sem dúvida, o ícone mais venerado
 entre os ortodoxos.Tanto católicos romanos quanto 
ortodoxos veneram as imagens e ícones de Maria, dado
 que o Segundo Concílio de Niceia, em 787, permitiu essa veneração dos católicos com o entendimento de que
 aqueles que veneram a imagem estão venerando na
 realidade a pessoa que ela representa e oSínodo de Constantinopla em 842, reestabeleceu a veneração 
no oriente depois dacontorvérsia de iconoclasta, que 
varreu o Império Bizantino, nos séculos VIII e IX.
Os ortodoxos, no entanto, apenas oram e veneram 
imagens bidimensionais e não estátuas tridimensionais.
A posição anglicana em relação a Maria é mais 
conciliadorado que os protestantes em geral e em um
 livro sobre a oração com os ícones de Maria escrito
 por Rowan Williams,Arcebispo de Cantuária, ele diz:
 "Não se trata apenas de não podermos compreender 
Maria sem vê-la fazendo referência a Cristo; não podemos entender a Cristo sem dar atenção a Maria."
 
 
 

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