sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

NOSSA SENHORA DE WALSINGHAM


 
 

Walsingham, Inglaterra (cerca de 1061 d.C.)
A presença de Maria na Inglaterra começou com
 três visões recebidas por Lady Richeldis de Faverches, 
uma viúva que viveu em Walsingham. 
Nessas visões, Nossa Senhora mostrou a Lady de
 Faverches a casa em Nazaré onde o Anjo Gabriel lhe 
anunciara a maternidade do Filho do Altíssimo.
 A Santa Mãe pediu a Lady de Faverches que construísse
 ali uma réplica de sua casa em Nazaré, e que fosse dedicada como um memorial da Anunciação à Maria e da 
Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
Maria prometeu:
"Deixe que todos os que estão em sofrimento ou 
necessidade me procurem naquela pequena casa
 que você mantém para mim em Walsingham. 
A todos que ali me buscarem será dado socorro".

Na Idade Média, Walsingham tornou-se um dos 
centros de peregrinação mais concorridos de
 toda a Europa. Construiu-se uma igreja em torno
 da casa, para protegê-la dos elementos. 
Muitos reis ingleses conduziram peregrinações 
a Walsingham. O último desses reis foi Henrique 
VIII, que realizou três peregrinações a esse local, 
antes de romper com a Igreja Católica em 1534 
e formar a Igreja Nacional da Inglaterra. 
Henrique ordenou a destruição de todos os santuários
 e locais de adoração católicos. A igreja de Walsingham
 e a casa dentro dela não escaparam à sanha de destruição daquela época. A estátua de Maria que residia na casa 
foi queimada alguns anos depois.
A Santa Casa de Walsingham só foi reconstruída na
 década de 1920, sob a direção de Alfred Patten, um
 sacerdote anglicano. A Igreja dos Chinelos, cujo nome
 remonta ao uso, na Idade Média, de removerem-se os sapatos para andar-se a pé descalço desta à Santa Casa, 
que pouco dela distava, logrou escapar ilesa da destruição 
da Reforma. Esta capela tornou-se o Santuário Católico
 de Nossa Senhora na Inglaterra. Ambos os locais 
tornaram-se novamente alvos de peregrinações.

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