domingo, 11 de janeiro de 2015

O CASAMENTO DE MARIA E JOSÉ






Cumprindo o último ato para o matrimônio perfeito, 
de acordo com os Santos desígnios de DEUS, 
com muitas festas foi celebrada as Bodas 
de José e MARIA.
Naquela época o Casamento era constituído 
de três partes: Desponsório (que era o Noivado),
 Condução (período intermediário) e as Bodas
(Casamento propriamente dito).
No Desponsório era feito o Contrato de Casamento, 
que podia ser escrito ou oral. Em ambos os casos,
 na presença de testemunhas e quando também
 era combinado o que a noiva receberia de dote.
Entre os Esponsais (Noivado) e a Celebração das Bodas
 ou Núpcias, decorria um intervalo de tempo, que pela
 lei podia chegar até doze meses. Este período chamava-se Condução. Nele, os noivos viviam separados, mas podiam 
usar de direitos matrimoniais, pois o Contrato de Casamento outorgava posse no sentido estrito, e por isso, se chegassem
 a ter filhos neste período, a prole era considerada legítima.
No dia acertado para a Celebração das Bodas, o esposo 
ia a tarde, em traje de gala, acompanhado de amigos 
e músicos à casa da noiva. Formava-se então o cortejo,
 um espetáculo de grande pompa e júbilo. 
Enquanto grupos de virgens dançavam e entoavam 
epitalâmios, trazendo uma grinalda de flores numa 
das mãos e uma lâmpada acesa na outra, címbalos, 
tambores, pífaros e flautas, em estrondosa algazarra,
 convidava o povo à participar da mesma alegria.
 O clímax de todo Casamento era o banquete.
 Apenas os esposos entravam no seu domicílio, 
começava o Banquete Matrimonial que geralmente
 durava uma semana, e era sempre cenário de muita confraternização entre os participantes.
Por certo, assim também foi o Casamento de 
José e MARIA.
 
 

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